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Resumo da semana: terremoto na Turquia, Lula nos EUA e críticas ao BC

Confira esses e outros fatos que repercutiram nos últimos dias no Brasil e no mundo

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A semana começou com uma tragédia no Oriente Médio. A Turquia e a Síria foram atingidas por um forte terremoto, resultando na morte de mais de 21 mil pessoas. No Brasil, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSD), assumiu o comando do país pela segunda vez durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos Estados Unidos. Já na economia, o mercado enfrentou instabilidades devido às discussões sobre o Banco Central.

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Essas e outras notícias você confere no resumo da semana do SBT News. Veja:

 Terremoto na Turquia e Síria já deixa mais de 25 mil mortos

Abalo sísmico aconteceu de noite, enquanto muitas pessoas já estavam dormindo | Diego Sánchez/Unicef

Mais de 25 mil pessoas morreram e outras 60 mil ficaram feridas após um terremoto atingir a Turquia e a Síria na noite de 2ª feira (6.fev). Com a alta magnitude, de 7,8 graus na escala Richter, o abalo resultou no desabamento de grande parte dos edifícios dos países, deixando, também, milhares de desabrigados.

Apesar das buscas continuarem de forma ininterrupta, as equipes de resgate enfrentam dificuldades devido à destruição extrema dos imóveis e às temperaturas negativas. Para auxiliar os países, governos do mundo inteiro estão enviando ajuda humanitária e monetária, bem como equipes médicas e cães farejadores.

Críticas de Lula abrem discussão sobre independência do Banco Central

BC deixou de fazer parte do Ministério da Fazenda em 2021 | Reprodução/Flickr

Na 2ª feira (6.fev), o presidente Lula aproveitou a posse de Aloizio Mercadante como presidente do BNDES para fazer novas críticas ao Banco Central (BC). Desta vez, o chefe de Estado classificou como "vergonha" a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. 

As críticas fizeram com que a discussão sobre a autonomia do banco, repreendida por Lula, fosse debatida entre parlamentares e economistas, bem como a política monetária da agência. Na 3ª feira (7.fev), contudo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou pacificar o ambiente, alegando que a ata do Copom foi melhor que o esperado. 

Em busca de armas avançadas, presidente da Ucrânia viaja pela Europa

Zelensky participou de uma cúpula da UE, na Bélgica, como convidado especial | Governo da Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, embarcou em uma viagem pela Europa para pressionar o envio de armas mais avançadas. Na 4ª feira (8.fev), o líder se encontrou com representantes do Reino Unido, Alemanha e França. Ele conversou sobre uma possível maior ofensiva da Rússia em fevereiro, mês em que a guerra completa um ano.

Já na 5ª feira (9.fev), Zelensky participou de uma cúpula da União Europeia, na Bélgica, como convidado especial. Nela, o chefe de Estado agradeceu o apoio europeu durante todo o período de guerra e comentou sobre o ingresso da Ucrânia no bloco. Após o discurso, o líder voltou ao país com mais promessas de ajuda militar.

Lula viaja aos EUA e debate radicalização da política e cooperação ambiental com Biden

Nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em Washington para a sua primeira viagem aos Estados Unidos em seu terceiro mandato. A visita incluiu um encontro com o senador democrata norte-americano Bernie Sanders, representante da ala mais à esquerda do partido de Joe Biden.

No Twitter, Lula afirmou que teve o "prazer de conhecer ao vivo" Sanders e que os dois falaram sobre democracia, movimento sindical e melhores direitos e empregos para trabalhadores. Depois da conversa, o presidente se encontrou também com outros parlamentares do partido de Joe Biden, entre eles a deputada por Nova York Alexandria Ocasio Cortes, e a deputada Pramila Jayapal.

O último encontro e o mais importante deles foi com o presidente norte-americano Joe Biden. Acompanhado da primeira-dama Janja, Lula se encontrou com o chefe de Estado na Casa Branca, onde os líderes conversaram sobre o fortalecimento das estruturas democráticas. E, principalmente, sobre cooperação ambiental. Em comunicado conjunto divulgado após o encontro, os Estados Unidos informaram a adesão ao Fundo Amazônia, principal iniciativa de proteção às florestas no Brasil.

Lula foi recebido pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca | Ricardo Stuckert/ PR

Após o encontro com Biden, Lula declarou que o governo dos EUA deve passar a integrar o fundo de proteção à floresta amazônica, em toda a sua extensão. "Eu não discuti especificamente um fundo amazônico. Eu discuti a necessidade de os países ricos assumirem a responsabilidade de financiar os países que têm florestas. E só na América do Sul, além do Brasil, temos Equador, Colômbia, Peru, Venezuela, as Guianas, ou seja, vários países que temos que cuidar. O que posso dizer é que ele [Joe Biden] vai participar do Fundo Amazônia".

PF indica que Ibaneis Rocha não foi conivente com atos de 8 de janeiro

Ibaneis Rocha está afastado do cargo de governador do DF | Renato Alves/Agência Brasília

A Polícia Federal indicou que o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), não foi conivente com os ataques de 8 de janeiro. Segundo laudo da corporação, ao qual o SBT News teve acesso, não foi identificado mensagens no celular do governador que apontem omissão ou alguma alteração dolosa do plano de segurança.

O documento também lista outras mensagens de autoridades enviadas a Ibaneis solicitando segurança na Praça dos Três Poderes. Uma delas foi a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, que alertou sobre a invasão no Congresso. "Coloquei todas as forças de segurança nas ruas", respondeu o governador afastado.

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