Entenda descoberta de documentos sigilosos em escritório de Joe Biden
Advogados do atual presidente dos EUA localizaram arquivos extraviados
SBT Brasil
Foram divulgados novos detalhes dos documentos confidenciais encontrados em imóveis ligados ao presidente americano Joe Biden. O departamento de Justiça indicou um procurador-especial para acompanhar o caso.
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O foco da agenda do presidente americano era o encontro com o primeiro-ministro japonês, mas as perguntas foram sobre outro tema. Joe biden foi mais uma vez questionado sobre os documentos confidenciais encontrados em duas propriedades - na garagem da casa dele, em Delaware, e em um escritório particular, na capital americana. O democrata ignorou as perguntas.
Horas depois, foi a vez da porta-voz da Casa Branca ser confrontada com o mesmo questionamento: do que se tratam os documentos e por que estavam em espaços privados.
Karine Jean-Pierre limitou-se a dizer que o governo americano preza pela independência do Departamento de Justiça e que qualquer outro detalhe sobre a investigação será informado pelo procurador-geral.
De acordo com os últimos detalhes divulgados, algumas pastas contém informações sobre a Ucrânia e o irã. E pelo menos um dos documentos está com o selo de "Top Secret" - classificação mais alta da inteligência dos Estados Unidos.
Segundo a imprensa americana, os dez arquivos, entregues à Justiça pelos advogados de Biden, foram encontrados antes das eleições legislativas de novembro, mas só agora a informação foi divulgada.
A situação de Biden difere da do ex-presidente Donald Trump em ao menos três aspectos: primeiro, em quantidade. Os documentos retirados da Casa Branca na administração passada somam quase 150. Segundo, a retirada da casa de Donald Trump foi através de busca e apreensão feita pelo FBI.
E, ao contrário do presidente atual, o republicano questiona a investigação da Justiça e chegou a pedir que alguns documentos fiquem com ele.
Além da investigação sobre a posse dos documentos confidenciais, que também é conduzida por um conselheiro especial, Trump ainda corre o risco de responder criminalmente pelo ataque de apoiadores ao Capitólio. Um assunto que deputados e senadores democratas consideram essencial, mas que perdeu força com as denúncias recentes envolvendo Biden.
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