Imprensa internacional repercute atos golpistas em Brasília
Veículos voltaram reiterar para a lisura do sistema eleitoral brasileiro
SBT Brasil
Os atos terroristas em Brasília continuam repercutindo em jornais mundo afora e desencadearam até protestos em frente a embaixadas brasileiras.
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Enquanto a RTP de Portugal mostrava a reunião do presidente Lula (PT) com os governadores, a correspondente da tv estatal espanhola RTVE, em Washington, falava sobre o incômodo de alguns políticos norte-americanos com a presença de Jair Bolsonaro (PL) no país.
"As três horas que fizeram tremer as fundações da democracia brasileira". Foi assim que o assunto continuou em destaque no portal do jornal El País, também da Espanha, que trouxe um vídeo explicativo. A mesma estratégia adotada pelo britânico The Guardian.
A intensa cobertura sobre os ataques terroristas, em Brasília, também abriu espaço para as manifestações pró-democracia que aconteceram em frente a embaixadas brasileiras em cidades como Buenos Aires, Barcelona e Londres.
Na televisão alemã, ZDF, o foco é sobre as coincidências do movimento extremista brasileiro com aquele que culminou na invasão ao Capitólio nos Estados Unidos, dois anos atrás, também em janeiro, após as eleições.
Boa parte da imprensa internacional voltou a reiterar pra a lisura do sistema eleitoral brasileiro, a falta de evidências de fraude e falado sobre o risco de um golpe na maior democracia da américa latina. Não à toa, um dos destaques desta 3ª feira (10) foi a declaração do presidente Lula feita durante a reunião com os governadores em Brasília.
O evento, que aconteceu na 2ª feira, terminou com a caminhada simbólica saindo do palácio do planalto até o Supremo Tribunal Federal (STF).
A italiana RAI, o irlandês Irish Times e a Bloomberg dos Estados Unidos trouxeram em manchete a garantia de Lula de que não haverá golpe. O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, que foi um aliado próximo do governo Bolsonaro, disse que a vontade do povo, expressa no resultado das eleições, precisa ser respeitada./
Enquanto o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama defendeu a transferência pacífica de poder como pedra angular da democracia.
"Incômoda, mas necessária", lembrou o jornal o Público, de Portugal, sobre a investigação que terá de ser feita pra preservar a democracia brasileira.
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