500 milhões de pessoas podem sofrer de doenças devido à inatividade física
Baixo investimento em diretrizes de incentivo às atividades aumenta sedentarismo no mundo
Quase 500 milhões de pessoas podem desenvolver, entre 2020 e 2030, problemas cardíacos, obesidade, diabetes ou outras doenças não transmissíveis devido à inatividade física. O alerta, feito nesta 4ª feira (19.out), é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que divulgou um relatório avaliando o sedentarismo em 194 países.
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Segundo os dados, as políticas públicas de incentivo a prática de atividades físicas vêm tendo um progresso lento. A pesquisa estima que 27 milhões de dólares são gastos a nível global com o tratamento das doenças não transmissíveis.
No geral, apenas 30% dos países têm diretrizes nacionais de atividade física para todas as faixas etária, enquanto 50% das nações desenvolveram campanhas nacionais. As iniciativas, no entanto, foram prejudicados pela pandemia da covid-19.
Outro passo que caminha lentamente são as políticas de transporte ativo e sustentável, presente em apenas 40% dos países analisados. Nos locais, foram realizados projetos que deixaram estradas mais seguras para caminhadas e ciclismo.
Mesmo que nos últimos anos as políticas nacionais de combate a doenças não transmissíveis tenha aumentado, a OMS aponta que, atualmente, 28% das diretrizes não são financiadas ou implementadas.
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"Precisamos que mais países aumentem a implementação de políticas que apoiem as pessoas a serem mais ativas através da caminhada, do ciclismo, do desporto e de outras atividades físicas. Os benefícios são enormes, não só para a saúde física e mental dos indivíduos, mas também para as sociedades e economias", disse o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom.
*Estagiário sob supervisão de Cido Coelho