Líderes que estavam no funeral da rainha se dirigem para Assembleia da ONU
Autoridades se despediram de Elizabeth II em Londres e agora vão para Nova York
SBT Brasil
Boa parte dos líderes presentes no funeral da Rainha Elizabeth II saiu direto da Inglaterra para os Estados Unidos, onde vão participar da Assembleia-Geral da ONU.
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Muitos ainda estão a caminho, como o presidente Jair Bolsonaro (PL), que pousa em solo americano por volta de 20h (horário de Brasília) desta 2ª feira (19.set).
Nesta 3ª feira (20.set), o Brasil abre os discursos dos líderes na ONU, no que já é uma tradição da Assembleia-Geral. Pela primeira vez, o presidente dos Estados Unidos não vai discursar na sequência do brasileiro. Joe Biden, que também vai direto de Londres, decidiu passar um dia inteiro em Washington e adiou o pronunciamento dele para 4ª feira (21.set).
Ao SBT, Bolsonaro antecipou qual deve ser o tom de seu discurso na ONU.
A guerra na Ucrânia, a pandemia e a crise climática vão ser alguns dos assuntos tratados nesta que é a edição de número 77 da Assembleia-Geral da ONU.
Autoridades se despediram da Rainha Elizabeth II
A cerimônia na Abadia de Westminster, em Londres, reuniu dois mil convidados, cerca de 500 deles autoridades estrangeiras, como Bolsonaro. Eles chegaram de ônibus fretado, desde presidentes, primeiros-ministros, reis e rainhas, até o imperador e a imperatriz do Japão.
Com exceção do presidente americano Joe Biden, que chegou ao funeral de limunise, acabou preso no trânsito, e atrasou. Sem regalias, teve que esperar pra se sentar.
Biden ficou na 14ª fileira, atrás do presidente da Polônia, à frente do líder da República Tcheca, não exatamente um lugar de honra para os Estados Unidos, "melhores amigos" dos britânicos.
As autoridades dos 14 países que têm o agora Rei Charles III como monarca ficaram mais adiante na suntuosa Abadia de Westminster, como Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Mais próximo do altar, a realeza europeia, e, só então, a família real britânica.
Líderes da Rússia, Síria, Venezuela, Afeganistão, Bierolorrussia e Myanmar não foram convidados.
O presidente Bolsonaro, acompanhado da primeira-dama, se juntou aos cerca de 500 líderes mundiais para se despedir da monarca.
Logo após o funeral, enquanto milhares de pessoas acompanhavam o cortejo pelas ruas e parques de Londres, os líderes mundiais foram recebidos pelo governo britânico, mas não para tratar de negócios. Assuntos como a guerra da Ucrânia e as relações comerciais ficaram para a Assembleia-Geral da ONU, em Nova York.
Em Londres era dia de dar adeus a maior das referências que o país já teve, e que o Reino Unido fez uso em tempos de guerra e de paz.
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