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Morre, aos 91 anos, Jean-Luc Godard, diretor franco-suíço

Ele foi um dos pioneiros da Nouvelle Vague, movimento francês que contestou os moldes narrativos do cinema

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Jean Luc-Godard
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Morreu, nesta 3ª feira (13. set), o cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard, aos 91 anos. Ele foi um ícone da Nouvelle Vague, movimento cinematográfico francês que nasceu no final da década de 1950 que buscou romper com os moldes narrativos até então vigentes na sétima arte. O movimento nasceu a partir da influência do neorrealismo italiano e do desastre trazido pela Segunda Guerra Mundial.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse pelo Twitter que Godard foi "o mais iconoclasta dos cineastas da Nouvelle Vague, e que havia inventado uma arte decididamente moderna e intensamente livre".

Entre as principais obras do artista estão, Acossado (1960), Uma Mulher é Uma Mulher (1961), Viver a Vida (1962) e O Demônio das Onze Horas (1965). O cineasta teve 70 anos de carreira e tem em seu currículo mais de 40 filmes, além de curtas-metragens, documentários e vídeos de música.
Segundo o jornal francês Libération, o cineasta optou por um suicídio assistido, prática permitida na Suíça. 

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História

Nascido em Paris em 1930, Jean Luc-Godard era filho de um médico e neto de um banqueiro suíço. Recebeu os principais prêmios da sétima arte, como o Urso de Ouro (Festival de Berlim), Leão de Ouro (Festival de Veneza) e um Oscar Honorário, em 2010. 

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