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NY proíbe porte de armas na Times Square a partir desta 5ª feira

Pacote de segurança também estipula novas requisições para compra de equipamentos semiautomáticos

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Medida foi assinada pela governadora Kathy Hochul em resposta à decisão da Suprema Corte | Flickr/GovKathyHochul
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Os cidadãos norte-americanos que estiveram em Nova York não poderão mais portar armas de fogo a partir desta 5ª feira (1º.set). A medida, assinada pela governadora Kathy Hochul, também inclui outros locais considerados "sensíveis", como bares, escolas e hospitais, e, no caso de descumprimento, pode resultar em acusação criminal com reclusão de um ano.

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Segundo Hochul, a lei é uma resposta à decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de permitir o porte de armas em todos os estados do país, derrubando as restrições impostas anteriormente em Nova York. O principal objetivo da medida é evitar a violência armada, uma vez que mais de 400 tiroteios em massa já foram registrados no país esse ano.

"No estado de Nova York, continuaremos liderando o caminho a seguir e implementando a legislação de segurança de armas de bom senso. Não estamos falando apenas de proteger os nova-iorquinos da violência armada - estamos tomando medidas", disse a governadora. 

Também entra em vigor hoje a lei que exige a verificação de antecedentes criminais para a compra de armas e treinamento de fogo para aqueles que buscam obter licenças de porte. Agora, a renovação e a recertificação da licença com a polícia do estado serão exigidas a cada três anos ao invés de cinco.

Além disso, o pacote de segurança impõe novos requisitos de autorização e idade mínima relacionados à posse de equipamentos semiautomáticos, que entrarão em vigor no domingo (4.set). Após a data, o indivíduo deve ter pelo menos 21 anos, além de uma licença, antes de comprar ou tomar posse de um rifle semiautomático.

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"A Suprema Corte e o lobby de armas podem valorizar o acesso a armas sobre a vida dos americanos, mas aqui em Nova York estamos fazendo uma forte declaração de que isso é inaceitável. Esta lei ajudará a manter os nova-iorquinos seguros em espaços públicos - não apenas escolas e prédios do governo, mas em mercearias, transporte público e restaurantes", disse o presidente da Assembleia, Carl Heastie. 

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