Primeira-dama da Ucrânia é recebida por Joe Biden em Washington
Olena Zelenska e a primeira-dama dos EUA, Jill Biden, discutiram programas de apoio a refugiados ucranianos
Patrícia Vasconcellos
A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, realizou, nesta 3ª feira (19.jul), uma visita oficial a Washington, nos Estados Unidos, onde foi recebida pelo presidente Joe Biden e pela esposa, Jill.
Segundo a Casa Branca, as duas primeiras-damas discutiram a criação de programas de saúde mental para refugiados ucranianos e a continuidade do apoio dos EUA ao governo de Kiev. Na 4ª feira (20.jul), Olena Zelenska também é aguarda no Congresso norte-americano, onde vai discursas para os legisladores.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Do outro lado do oceano, a atenção do marido, Volodymyr Zelensky, estava nos campos de trigo em chamas. Os incêndios provocados por soldados russos, segundo autoridades ucranianas. "Testemunhamos quando os russos dispararam aqui", alegou Lutsenko, integrante das forças armadas do país invadido.
O porta-voz do departamento de estado norte-americano também comentou os ataques contra as plantações ucranianas. "Isso tem sido uma tática russa, que tem como alvo toda a comunidade internacional. Estamos vendo o aumento dos preços afetando países longe do conflito, na África e na América Latina", declarou Ned Price, quando questionado a respeito da opinião dos EUA sobre os incêndios.
Enquanto os campos queimavam na Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin desembarcava em Teerã, onde se encontrou com Recep Erdogan, presidente da Turquia, que media um acordo para a criação de corredores seguros para transportar os grãos produzidos em solo ucraniano.
A agenda incluiu também uma reunião com Ebrahim Raisi, um dos poucos aliados do Kremlin e com quem tem adversários em comum. Assim como a Rússia, o Irã também sofre sanções impostas pelos Estados Unidos. Porém, de acordo com o serviço de inteligência norte-americano, o encontro entre Putin e Raise serviu, na verdade, para tratar da compra de drone que serão usados na Ucrânia.
Leia também: