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Steve Bannon começa a ser julgado nos Estados Unidos

Ex-conselheiro de Trump é acusado por crimes relacionados ao ataque no Capitólio

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Começou nesta 2ª feira (18.jul), nos Estados Unidos, o julgamento do ex-conselheiro e estrategista de campanha de Donald Trump, Steve Bannon, considerado um dos mentores da direita populista no mundo.

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Bannon acusado de dois crimes por não colaborar com as investigações sobre a invasão do Capitólio: desacato ao Congresso por não comparecer para depôr e por não entregar documentos que foram pedidos pelos legisladores.

Ele não quis comparecer ao Congresso americano, mas nesta 2ª, não teve opção. A Corte Federal de Washington, onde Steve Bannon está sendo julgado, fica a poucos metros do Capitólio. Bannon, que chegou a se entregar ao FBI em novembro, aguardava o julgamento em liberdade.

O comitê que investiga a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro do ano passado, quer saber o quê o ex-estrategista de Trump fazia na noite anterior à invasão da sede do Legislativo e o conteúdo de duas ligações telefônicas que ele fez, no mesmo dia, ao ex-presidente, segundo os registros da Casa Branca. Horas antes do ataque, Steve Bannon declarou que "o inferno ia acontecer no dia seguinte".

Na última 6ª feira (15.jul), a defesa pediu o adiamento da sessão na Corte alegando que os jurados poderiam ser influenciados pelas audiências públicas, que estão sendo transmitidas pela TV, pedido que foi negado pelo juiz.

O começo do julgamento de Bannon, em Washington, acontece a três dias da última audiência pública no Congresso. Na próxima 5ª feira (21.jul), os legisladores vão tentar achar respostas para uma questão: por que o ex-presidente Trump demorou três horas para se pronunciar a partir do momento da invasão?

Nas sete audiências públicas que já aconteceram, o comitê fez denúncias como a de que Donald Trump teria pressionado autoridades a inverter os resultados das urnas e que as que mensagens do serviço secreto americano foram apagadas.

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