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Aborto nos EUA: Empresas anunciam que vão custear viagens para funcionárias

Disney, Netflix, e o banco J.P Morgan anunciaram a medida pouco depois da Suprema Corte derrubar decisão que garante direito ao aborto

Aborto nos EUA: Empresas anunciam que vão custear viagens para funcionárias
Mulher segura cartaz que pede pela proteção dos direitos ao acesso a aborto
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Poucas horas após a Suprema Corte dos Estados Unidos revogar a decisão que garantia o direito das mulheres a abortar no país, grandes empresas passaram a comunicar suas funcionárias que custeariam suas viagens a estados onde o aborto é legal para realização do procedimento. Foi o caso da Disney, Tesla, Netflix, e o maior banco dos Estados Unidos, J.P Morgan. 

Espera-se que com a anulação da Roe v Wade 23 dos 50 estados que compõe os Estados Unidos criminalizem o aborto. É o caso do Texas e da Flórida, estados liderados por conservadores onde estão instaladas a Tesla e a Disney, respectivamente.

Nesta 6ªfeira (24.jun), a empresa de entretenimento circulou um memorando interno prometendo assistência financeira àquelas que precisarão viajar para fora do estado. "Nossa empresa continua comprometida em remover barreiras e fornecer acesso abrangente a cuidados de qualidade e acessíveis para todos os nossos funcionários, membros do elenco e suas famílias, incluindo planejamento familiar e cuidados reprodutivos, não importa onde morem". As informações são da CNBC.

A empresa automotiva e de armazenamento de energia norte americana Tesla, que mudou sua sede para o Texas, um dos 13 estados que aprovaram a chamada "lei do gatilho", que impõe uma proibição geral de abortos a partir do momento em que a Roe v Wade foi revogada, já havia divulgado em seu Relatório de Impacto de 2021, em maio, que o seu programa de seguro de saúde havia passado a incluir o "apoio de viagem e hospedagem para aqueles que precisam procurar serviços de saúde que não estão disponíveis em seu estado de origem".

A partir de julho, o JPMorgan Chase está expandindo os benefícios de viagem para qualquer serviço coberto que só possa ser obtido a mais de 80 quilômetros da casa de um funcionário, disse a empresa ao The New York Post. A política se aplicará a funcionários dos EUA inscritos em seu plano médico, bem como a parceiros e dependentes cobertos. De acordo com o jornal The Washington Post, empresas como Apple e Amazon também se prontificaram em cobrir as despesas médicas. 

Funcionários da Apple no Texas poderão sair do estado com tudo pago. A Salesforce se ofereceu para realocar trabalhadores.

Empresas como a Apple disseram que cobririam as despesas médicas de trabalhadores no Texas que podem ter que sair do estado para fazer abortos.

Ainda de acordo com o jornal norte-americano, a Amazon disse em maio que cobriria US$ 4.000 em custos de viagem para trabalhadores norte-americanos que procuram assistência médica, incluindo aborto e cirurgia transgênero. Mas a política se aplica apenas aos funcionários inscritos no plano de saúde da empresa, excluindo os trabalhadores temporários, funcionários de armazém e motoristas de entrega que mantêm a gigante do comércio eletrônico funcionando.

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