ONU pede US$ 426 milhões de urgência para evitar fome no Sudão do Sul
Mais de 60% dos cidadãos sofre com o abastecimento de alimentos devido à conflitos internos e secas
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A Organização das Nações Unidas (ONU), pediu, nesta 3ª feira (14.jun), a ajuda de US$ 426 milhões para evitar que o Programa Mundial de Alimentos (PMA) suspenda as atividades no Sudão do Sul. O recurso será responsável por entregar assistência alimentar a 6 milhões de pessoas até o fim do ano, que encontram-se em situação de insegurança alimentar.
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"Já estamos em crise, mas precisamos retomar a distribuição de ajuda nas zonas onde fomos obrigados a suspendê-la para evitar que as pessoas caiam na fome. E, para isso, precisamos de US$ 426 milhões nos próximos seis meses", disse o diretor do PMA, Adeyinka Badejo. Segundo ele, a entidade vem enfrentando dificuldades para a distribuição de alimentos desde abril.
Caso nada seja feito, Badejo alerta que um terço dos cidadãos que sofrem insegurança alimentar ficarão sem assistência, aumentando o risco da fome para 1,7 milhão de pessoas. Atualmente, mais de 60% da população sul-sudanês sofre com o abastecimento de alimentos devido à conflitos internos e secas.
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A diretora-adjunta do PMA no Sudão do Sul, Adeyinka Badejo, declarou que está "extremamente preocupada com o impacto que os cortes no financiamento terão para crianças, mulheres e homens que não terão o suficiente para comer", principalmente por serem famílias que já esgotaram todas as estratégias de sobrevivência.