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Otan: Biden reforça apoio à entrada de Suécia e Finlândia

Presidente dos Estados Unidos recebeu na Casa Branca políticos dos países europeus

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, e o presidente finlandês, Sauli Niinistö, na Casa Branca, para reforçar o apoio à entrada dos dois países europeus na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O encontro entre os três ocorreu nesta 5ª feira (19.mai).

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A visita durou poucas horas, mas foi o suficiente para que não houvesse dúvida sobre o posicionamento do governo norte-americano sobre a adesão das duas nações nórdicas (e vizinhas da Rússia) à aliança militar. "Oferecemos forte apoio às candidaturas destas duas grandes democracias para a mais poderosa aliança de defesa militar do mundo", disse Biden.

Os relatórios para a adesão da Suécia e da Finlândia à Otan foram enviados ao Congresso dos Estados Unidos para que a posição da Casa Branca seja confirmada. O governo norte-americano também se disse otimista sobre um avanço nas negociações com a Turquia, que ameaça vetar as candidaturas.

Nesta 5ª feira, o Senado dos Estados Unidos aprovou um novo pacote de auxílio militar e humanitário à Ucrânia. O valor a ser destinado ao país, que desde fevereiro convive com a invasão de tropas russas, será de US$ 40 bilhões.

Guerra, G7 e ONU

Reunidos na Alemanha, ministros das finanças do G7 concordaram em fornecer mais de US$ 18 bilhões para ajudar na recuperação econômica da Ucrânia.

Em Nova York (EUA), o secretário de estado americano, Antony Blinken, alertou para o risco global de falta de comida por causa da guerra, com o bloqueio comercial na região do Mar Negro (que impede a Ucrânia de exportar grãos e outros produtos agrícolas). A ONU calcula que o número de pessoas afetadas pela fome no mundo, que já havia subido com a pandemia da covid-19, subiu mais 15%  após a invasão russa na Ucrânia.  

No campo de batalha, mais de 800 militares ucranianos se renderam na usina Azovstal, em Mariupol. Ao todo, já são mais de 1,6 mil militares a se entregarem aos oponentes russos. A Rússia diz que parte dos combatentes foi levada para um centro de detenção.

A promotoria ucraniana pediu a prisão perpétua para o primeiro militar russo julgado por crimes de guerra. Vadim Shishimarin ficou frente a frente com a viúva do homem morto por ele (um civil, de 62 anos). O jovem sargento russo pediu desculpas e disse entender caso não venha a ser perdoado.

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