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2024 foi o ano mais letal para trabalhadores humanitários desde 1997, alerta ONU

Foram 383 mortos em 2024 e mais de 260 já morreram em 2025, com a Faixa de Gaza concentrando a maioria das vítimas

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Veículo da ONU após ataque em que 15 socorristas foram mortos uniformizados em Gaza em março de 2025
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O ano de 2024 foi o mais letal para trabalhadores humanitários desde o início dos registros, em 1997, alertou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (19). Ao todo, 383 pessoas morreram, a maioria funcionários nacionais que serviam suas comunidades e foram atacados enquanto cumpriam suas funções ou estavam em casa.

No mesmo período, outros 308 trabalhadores ficaram feridos, 125 foram sequestrados e 45 detidos. A ONU destacou que 2025 também não apresenta sinais de melhora, com o conflito na Faixa de Gaza sendo o principal responsável pelas altas taxas de mortes.

“Até meados de agosto, 265 trabalhadores humanitários foram mortos, de acordo com dados provisórios do Banco de Dados de Segurança de Trabalhadores Humanitários, com o qual trabalhamos todos os anos nesta ocasião. Isso deve servir de alerta para o mundo. Pessoas que representam o melhor da humanidade, tentando ajudar os outros, estão sendo mortas em números recordes, e algumas delas a sangue frio”, afirmou Jens Laerke, porta-voz do escritório humanitário da ONU.

Laerke acrescentou que a situação segue em deterioração: “Está ruim e piorando”.

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Do total de mortos em 2025, 173 morreram em Gaza, em meio à ofensiva israelense que já dura quase dois anos. Outros 36 foram mortos no Sudão e três na Ucrânia, segundo dados do banco.

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou a resolução 2730 em maio de 2024, que reafirmou a obrigação das partes em conflito e dos Estados-membros de proteger o pessoal humanitário e solicitou investigações independentes sobre as violações. Mas a falta de responsabilização continua generalizada, alertou o escritório da ONU para a coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

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