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Macron viaja à Rússia para discutir crise da Ucrânia com Putin

Propostas para conter uma possível invasão russa devem ser debatidas com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky

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Expectativa de Macron é ganhar tempo e paralisar a escalada ao menos até abril, período de eleição na França | Reprodução/Wikimedia commons
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O presidente da França, Emmanuel Macron, viaja para Moscou nesta 2ª feira (7.fev) para se encontrar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. O objetivo da jornada é tentar diminuir as tensões com a Ucrânia, onde líderes internacionais temem uma possível invasão por parte dos russos.

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A visita do líder francês foi bem-vinda pelas autoridades russas. Mas, segundo o governo, não deve ter grandes impactos na conciliação entre os países.

De acordo com fontes do governo citadas pelo jornal Le Monde, a expectativa de Macron é ganhar tempo e paralisar a escalada ao menos até abril, período em que a França, Hungria e Eslovênia estarão em eleições. 

Após o encontro com Putin, o presidente francês deve seguir para Kiev, capital da Ucrânia, para se encontrar com o líder Volodymyr Zelensky e analisar as propostas discutidas com o governo russo.

"Temos que ser muito realistas. Não obteremos gestos unilaterais, mas é essencial evitar uma deterioração da situação antes de construir mecanismos e gestos recíprocos de confiança", disse Macron.

Apesar das autoridades russas negarem ter planos de invadir o país, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que o território ucraniano pode ser alvo de combates militares a qualquer momento ou em algumas semanas.

No domingo (6.fev), um relatório do Serviço Secreto norte-americano também apontou para 83 batalhões russos já posicionados na fronteira com a Ucrânia. 

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A próxima visita aos países deve ser realizada pelo chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, que, nesta semana, irá se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. "Trabalhamos de maneira forte para enviar à Rússia uma mensagem clara de que pagará um preço elevado em caso de intervenção na Ucrânia", declarou Scholz em uma entrevista ao jornal Washington Post.

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