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Isolamento contribui para crescimento de 16% nos casos de diabetes

Em 2020, o mundo atingiu mais de 463 milhões de diabéticos

Imagem da noticia Isolamento contribui para crescimento de 16% nos casos de diabetes
Menos açúcar, carboidratos, alimentos gordurosos e mais atividade física são dica para evitar diabetes (Reprodução/SBT Brasil)
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O mundo registrou crescimento de 16% nos casos de diabetes, no ano passado, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF). A falta de atividade física e a má alimentação, proporcionadas pelo isolamento causado pelo coronavírus, fizeram a doença se transformar em outra pandemia.

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Em 2020, o mundo atingiu mais de 463 milhões de diabéticos. As projeções indicavam que essa marca só seria atingida em 2030, mas ela se antecipou em uma década e não por acaso. A explicação tem 8 letras: pandemia. Para a endocrinologista Denise Franco, coordenadora da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o crescimento em um ano foi alarmante. Ela explica que as mudanças de hábito necessárias para a prevenção do coronavírus estão diretamente ligadas a isso: "as pessoas ficaram mais fechadas dentro de casa".

Ainda de acordo com ela, houve "menos atividade física, menos gasto energético, piora da alimentação". A médica acrescenta que diabete "aumenta o risco de doenças do coração, então aumenta o risco para infarto, para derrame, o AVC". Hoje, 8,2% da população brasileira é diabética. A diretora de arte Renata Antunes entrou nesta estatística. Foi diagnosticada no ano passado, após sentir os sintomas clássicos: "eu sentia muita sede, muita vontade de fazer xixi, estava sempre muito cansada".

Ela precisa de insulina diariamente. "Eu preciso fazer a função e o papel de um órgão vital, que é o do meu pâncreas", explicou. O empresário Rafael do Carmo Pereira, por sua vez, foi medir o índice de glicemia no sangue, após responder a um questionário num site, que apontou risco para diabertes. Ganhou um teste, que pode ser feito gratuitamente nas farmácias do país. O resultado mostra que está em um estado pré-diabético.

De acordo com ele, é "importante fazer um acompanhamento, isso acende uma luzinha de alerta e olhar, buscar uma nutricionista". E fica a dica: menos acúcar, carboidratos, alimentos gordurosos e mais atividade física, agora que, vacinados, estamos saindo mais às ruas.

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