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Espanha pretende criminalizar prostituição e abolir atividade no país

Segundo autoridades, prática escraviza mais de 350 mil mulheres e grande maioria é forçada ao ato

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Expectativa do partido de Sánchez é de consolidar o novo regulamento até 2023 | Reprodução/Flickr
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Em discurso no último domingo (17.out), o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou que o governo estuda criminalizar a prostituição no país. Segundo Sánchez, a atividade "escraviza" as mulheres e a prática deve ser abolida.

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A medida é uma das principais apostas no âmbito das políticas sociais que a equipe do premiê decidiu concretizar, que prevê a elaboração de uma lei para declarar a ilegalidade da atividade, assim como penalidades para clientes. Atualmente, a exploração sexual é ilegal na Espanha, mas a prostituição não está regulamentada por lei e não existe punição para quem oferece os serviços, desde que não aconteçam em espaços públicos.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), existem cerca de 350 mil prostitutas no país e quase um em cada quatro homens está disposto a pagar por sexo. A polícia espanhola calcula que "mais de 80% das mulheres que se prostituem são forçadas".

A expectativa do partido de Sánchez é de consolidar o novo regulamento até 2023. Após o anúncio, a presidente do Sindicato das Profissionais do Sexo (OTRAS), Concha Borrell, disse que a medida pode deixar 400 mil mulheres sem trabalho e renda no país.

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