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França registra protestos contra passe sanitário pelo 4º fim de semana

Documento será exigido a partir de 2ª feira (9.ago) para acesso a estabelecimentos fechados

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Multidões se reuniram em cerca de 150 cidades, incluindo Paris e Nice | Reprodução/Twiter
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Milhares de manifestantes franceses marcharam pelas ruas na tarde deste sábado (7.ago) para protestar contra o passe sanitário e a obrigatoriedade da vacinação contra covid-19. Este é o quarto fim de semana consecutivo que o país registra os atos.

Multidões se reuniram em cerca de 150 cidades, incluindo Paris, Nice e Montpellier, e protestaram com cartazes e faixas pedindo por "liberdade" e "não à ditadura". Em Lyon, a polícia disparou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que atiravam projeteis. Na cidade de Cambrai, no norte do país, quase todos os restaurantes e cafés fecharam suas portas em protesto contra as exigências do passe de saúde.

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A partir de 2ª feira (9.ago), os cidadãos serão obrigados a apresentar um certificado de vacinação, teste PCR negativo ou atestado de recuperação da covid-19 para ter acesso a estabelecimentos fechados como cafés, restaurantes, salas de espetáculo e feiras profissionais. O documento também será exigido para viagens longas de avião, trem ou ônibus. O passe já é necessário para acessar piscinas, museus e boates. 

Além disso, os funcionários da saúde terão até 15 de setembro para receber a dose do imunizante ou serão suspensos do trabalho.

No entanto, mesmo com as manifestações, a maioria dos franceses apoia o certificado e os números demonstram que a taxa de vacinação aumentou após o anúncio do documento. Segundo levantamento, mais de 44 milhões de franceses já receberam pelo menos uma dose da vacina, quase 60% da população, enquanto 55% já possuem o ciclo vacinal completo.

Paralelamente, o número de pessoas hospitalizadas com a doença vem aumentando devido à disseminação da variante Delta na região. Dados do Ministério francês da Saúde demonstram que nove em cada dez pacientes com covid-19 internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no fim de julho não tinham sido vacinados.
 

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