Brasileiro é encontrado morto e sem pertences no Alasca (EUA)
Corpo de advogado foi localizado em parque norte-americano e família foi avisada 18 dias depois. Governo acompanha caso
Primeiro Impacto
Um advogado brasileiro foi encontrado morto em um parque do Alasca, nos Estados Unidos. O homem de 35 anos foi localizado no parque Delani National, sem passaporte e sem celular. De acordo com a polícia americana, o corpo de Sandro Felipe Magalhães Simão não tinha marcas de violência.
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A família ficou sabendo da morte 18 dias depois de o corpo ser encontrado. Simão separou-se recentemente da mulher e, antes de se mudar para a casa dos pais, foi viajar: em 29 de maio, saiu do Rio de Janeiro com destino a Cancún, no México, ficando por lá duas semanas. Em 15 de junho foi para o Alasca.
O retorno estava programado para o dia 1º deste mês, chegando dois dias depois no Brasil. Os familiares chegaram a ir ao aeroporto no dia do desembarque. Sem a chegada de Simão, os parentes deram início às buscas.
Autoridades americanas afirmaram que uma mulher estava com o celular de Sandro. O corpo foi encontrado em 20 de julho ao lado de uma bíblia, um livro e um cordão de ouro com a letra "d", referência a "Deus".
O advogado descobriu que estava com uma doença grave e não contou aos familiares, que desconfiam de câncer. A causa da morte não foi definida e os parentes não sabem se o governo americano abriu investigação sobre o caso. Sem o atestado de óbito, o corpo de Sandro não pode ser trazido para o Brasil.
O Itamaraty e o Ministério das Relações Exteriores acompanham o caso e afirmaram que vão prestar apoio à família, emitindo o arrestado consular de óbito, sem dizer uma previsão orçamentária para o traslado do corpo.
