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Presidente cubano culpa sanções dos EUA por protestos na ilha

As transmissões da internet foram canceladas pelo governo Migue Díaz-Canel nesta 2ª feira

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Presidente cubano Miguel Díaz-Canel de máscara
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O presidente cubano Miguel Díaz-Canel fez uma transmissão em cadeia de rádio e televisão na manhã desta 2ª feira (12.jul) após os protestos antigovernistas realizados na ilha no final de semana.

+ Manifestantes vão às ruas contra o governo em Cuba

Díaz-Canel reconheceu que há uma crise em Cuba com o agravamento da pandemia e culpou as sanções impostas pelos Estados Unidos pela situação de escassez de alimentos, remédios e petróleo.

O presidente cubando chamou de "hipócrita" quem não denuncia as sanções impostas pelo governo americano e vai às ruas contra o governo e a revolução.

Miguel Diaz-Canel acusou o governo dos Estados Unidos de seguir "uma política de asfixia econômica para provocar agitação social" e "mudança de regime" na ilha, na esteira de protestos históricos contra o governo. Em discurso transmitido pela televisão e pelo rádio, o líder comunista, rodeado por vários de seus ministros, garantiu que seu governo está tentando "enfrentar e superar" as dificuldades enfrentadas pelas sanções americanas, reforçadas desde o mandato de Donald Trump.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização de Estados Americanos (OEA), comunicou nesta 2ª feira (12.jul) que teve "conhecimento dos protestos em Cuba" e diz ter recebido relatos que dão conta do "uso da força, detenções, ataques a manifestantes e jornalistas, além de cortes no sinal de Internet registrados na manhã de hoje em Cuba.

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