1 bilhão de dados de clientes são roubados do grupo chinês Alibaba

O Grupo Alibaba, gigante chinês do comércio eletrônico, teve 1 bilhão de dados de clientes rastreados na última 4ª feira (16.jun). Segundo a companhia, o caso não chegou a ser um vazamento, pois as informações são públicas.

De todo modo, soma-se a inúmeros outros problemas similares registrados ao longo da pandemia, que trouxe à luz um cenário de disparada dos crimes virtuais. Uma pesquisa feita pela empresa de compra e venda online OLX mostra que houve um aumento de 93% em tentativas de invsão de contas pela internet nos primeiros três meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020.

Segundo a diretora de produto e operação da OLX, Beatriz Soares, "81% das pessoas nunca trocam suas senhas, isso faz com que voce torne as suas contas muito vulneráveis". Além disso, diz ela, "26% das pessoas declaram que usam a mesma senha em diferentes sites".

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Wendy Oliveira, que trabalha com relações públicas, levou um susto quando descobriu que haviam feito um empréstimo de R$ 3 mil no nome dela e sacado todo o valor disponível na conta. "Você não consegue comprar nada, não consegue que o banco te empreste dinheiro pra que você sobreviva enquanto você resolve o problema, você fica aflita porque não sabe como vai pagar as contas até que chegue o próximo mês", pontuou.

Segundo o especialista em segurança na internet Marco Dinamo, "no mundo real as pessoas já estão mais esclarecidas, mas no mundo digital elas ainda estao um pouco desinformadas, então isso facilita muito a aplicação de golpes". Ele alerta que é preciso usar somente o computador para transações bancárias; nunca fornecer informações pessoais para terceiros; e não usar senhas óbvias, como data de nascimento ou número de telefone - as senhas fortes incluem letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais.

Veja reportagem do SBT Brasil: