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Presidente da Comissão Europeia pede fim de "atrocidades" em Myanmar
Durante manifestação no sábado, mais de 100 civis foram mortos
SBT News
• Atualizado em
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou nesta segunda-feira (29.mar) que as "atrocidades" em Myanmar devem parar imediatamente. O pedido surgiu após um fim de semana com 116 mortes durante manifestações.
Em sua conta no Twitter, Von der Leyen publicou: "Condeno veemente a violência perpetrada contra o povo de Myanmar. As atrocidades têm de parar agora". Ela acrescenta que a União Europeia (UE) está trabalhando com os seus parceiros a fim de "parar com essa violência contra o próprio povo de Myanmar", criar um "processo político adequado" e "libertar todos os detidos".
O pedido da presidente surgiu após o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, ter apelado ao fim da "tragédia" e qualificado o dia de sábado como de "horror e vergonha".
"Estou acompanhando os acontecimentos preocupantes em Myanmar. O aumento da violência, com mais de 100 assassinatos de civis, perpetrados pelos militares contra o seu próprio povo no Dia das Forças Armadas, é inaceitável", afirma o chefe da diplomacia europeia em nota.
Segundo a Associação para a Assistência a Presos Políticos, o número total de mortes devido a violência militar e policial chega a 423. Entre elas, pelo menos, 35 são crianças.
Manifestações
Os manifestantes exigem que o Exército, que governou o país entre 1962 e 2011, restaure a democracia e reconheça os resultados das eleições de novembro. Além disso, pedem a libertação de todos os detidos pelos militares.
Os militares tomaram o poder alegando fraude eleitoral nas eleições legislativas, quando o principal partido civil, a Liga Nacional pela Democracia, venceu 83% dos cargos em disputa.
Em sua conta no Twitter, Von der Leyen publicou: "Condeno veemente a violência perpetrada contra o povo de Myanmar. As atrocidades têm de parar agora". Ela acrescenta que a União Europeia (UE) está trabalhando com os seus parceiros a fim de "parar com essa violência contra o próprio povo de Myanmar", criar um "processo político adequado" e "libertar todos os detidos".
I strongly condemn the violence perpetrated against the people of Myanmar.
? Ursula von der Leyen (@vonderleyen) March 29, 2021
The atrocities must stop now.
The EU is working with its partners to stop this violence against Myanmar?s own people, get a proper political process under way and release all the detainees. https://t.co/5WlrL0HQml
O pedido da presidente surgiu após o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, ter apelado ao fim da "tragédia" e qualificado o dia de sábado como de "horror e vergonha".
"Estou acompanhando os acontecimentos preocupantes em Myanmar. O aumento da violência, com mais de 100 assassinatos de civis, perpetrados pelos militares contra o seu próprio povo no Dia das Forças Armadas, é inaceitável", afirma o chefe da diplomacia europeia em nota.
Segundo a Associação para a Assistência a Presos Políticos, o número total de mortes devido a violência militar e policial chega a 423. Entre elas, pelo menos, 35 são crianças.
Manifestações
Os manifestantes exigem que o Exército, que governou o país entre 1962 e 2011, restaure a democracia e reconheça os resultados das eleições de novembro. Além disso, pedem a libertação de todos os detidos pelos militares.
Os militares tomaram o poder alegando fraude eleitoral nas eleições legislativas, quando o principal partido civil, a Liga Nacional pela Democracia, venceu 83% dos cargos em disputa.
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