Mundo
Reino Unido endurece e vai prender quem violar regras de viagem
Brasil é um dos países na chamada "lista vermelha" dos britânicos
Sérgio Utsch
• Atualizado em
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O Reino Unido anunciou nesta 3ª feira (9.fev) as regras mais rígidas já adotadas para controlar quem entra e sai do país. A partir da próxima 2ª feira (15), todos que desembarcarem em qualquer cidade britânica terão que se submeter a dois testes - no segundo e oitavo dias - no período de dez dias em que devem estar em isolamento.
Todos os passageiros que chegam ao Reino Unido já eram obrigados a se isolar desde 18 de janeiro, quando o governo suspendeu um mecanismo que isentava pessoas que vinham de países considerados de baixo risco para a Covid-19. Também está proibido deixar o país para férias ou por qualquer outro motivo considerado não essencial.
Brasil e África do Sul lideram a chamada lista vermelha, que inclui ainda outros 31 países, que têm ligações com os dois. Quem esteve em algum deles nos últimos 10 dias antes do desembarque no Reino Unido tem entrada negada. A única exceção é para cidadãos britânicos, irlandeses ou que tenham residência permanente no país.
Para esse grupo, começa na próxima 2ª feira o regime de confinamento em hotéis. Os passageiros serão escoltados do aeroporto e levados para um quarto, onde vão passar os dez dias seguintes. Todas as despesas são por conta do viajante. Só a estadia vai custar 1.750 Libras, o equivalente a quase R$ 13 mil.
"Nós contratamos 16 hotéis e teremos, nesse primeiro momento 4.600 quartos, mas vamos garantir mais se for necessário. As pessoas terão que permanecer em seus quartos e, claro, não será permitido o encontro com outras pessoas. E haverá segurança para garantir que as regras estão sendo cumpridas", disse o ministro da Saúde em sessão no parlamento britânico na tarde desta 3ª feira.
Matt Hancock lembrou que as punições nunca foram tão severas. "Haverá multas de 5 mil libras [R$ 37 mil] que podem chegar a 10 mil libras [R$ 74 mil] para passageiros que não fizerem a quarentena no hotel designado. Também estamos tendo uma atitude dura com aqueles que dão informações falsas no formulário. Quem mentir e tentar esconder que esteve em um país da lista vermelha dez dias antes da chegada vai para a prisão e poderá ter uma sentença de até 10 anos", disse o ministro.
Também há multas de 1 mil libras (R$ 7,4 mil) para quem chega ao Reino Unido sem um teste PCR, validado pelas autoridades britânicas e feito 72 horas antes do embarque. A multa é de 2 mil libras (R$ 14,8 mil) para quem não faz um dos dois testes necessários no período de confinamento.
Mesmo com mais de 18% da população vacinada e com o primeiro grupo prioritário - maiores de 80 anos e profissionais de saúde da linha de frente - concluído até a semana que vem, o governo britânico deverá manter as restrições de viagem mesmo depois que começar a reabertura no país, cujas datas serão anunciadas em 22 de fevereiro. O Reino Unido quer evitar, a todo custo, que as variantes detectadas no Brasil e na África do Sul se espalhem em seu território.
Mais de 12 milhões de britânicos receberam ao menos uma dose da vacina. 550 mil já tiveram a segunda. O comitê de vacinação do país optou por um intervalo de 12 semanas entre uma dose e outra, em vez das 3 semanas previstas inicialmente. O objetivo é dar algum nível de imunidade ao maior número possível de pessoas.
Assista à reportagem completa do SBT Brasil
Todos os passageiros que chegam ao Reino Unido já eram obrigados a se isolar desde 18 de janeiro, quando o governo suspendeu um mecanismo que isentava pessoas que vinham de países considerados de baixo risco para a Covid-19. Também está proibido deixar o país para férias ou por qualquer outro motivo considerado não essencial.
Brasil e África do Sul lideram a chamada lista vermelha, que inclui ainda outros 31 países, que têm ligações com os dois. Quem esteve em algum deles nos últimos 10 dias antes do desembarque no Reino Unido tem entrada negada. A única exceção é para cidadãos britânicos, irlandeses ou que tenham residência permanente no país.
Para esse grupo, começa na próxima 2ª feira o regime de confinamento em hotéis. Os passageiros serão escoltados do aeroporto e levados para um quarto, onde vão passar os dez dias seguintes. Todas as despesas são por conta do viajante. Só a estadia vai custar 1.750 Libras, o equivalente a quase R$ 13 mil.
"Nós contratamos 16 hotéis e teremos, nesse primeiro momento 4.600 quartos, mas vamos garantir mais se for necessário. As pessoas terão que permanecer em seus quartos e, claro, não será permitido o encontro com outras pessoas. E haverá segurança para garantir que as regras estão sendo cumpridas", disse o ministro da Saúde em sessão no parlamento britânico na tarde desta 3ª feira.
10 ANOS DE CADEIA
Matt Hancock lembrou que as punições nunca foram tão severas. "Haverá multas de 5 mil libras [R$ 37 mil] que podem chegar a 10 mil libras [R$ 74 mil] para passageiros que não fizerem a quarentena no hotel designado. Também estamos tendo uma atitude dura com aqueles que dão informações falsas no formulário. Quem mentir e tentar esconder que esteve em um país da lista vermelha dez dias antes da chegada vai para a prisão e poderá ter uma sentença de até 10 anos", disse o ministro.
Também há multas de 1 mil libras (R$ 7,4 mil) para quem chega ao Reino Unido sem um teste PCR, validado pelas autoridades britânicas e feito 72 horas antes do embarque. A multa é de 2 mil libras (R$ 14,8 mil) para quem não faz um dos dois testes necessários no período de confinamento.
Mesmo com mais de 18% da população vacinada e com o primeiro grupo prioritário - maiores de 80 anos e profissionais de saúde da linha de frente - concluído até a semana que vem, o governo britânico deverá manter as restrições de viagem mesmo depois que começar a reabertura no país, cujas datas serão anunciadas em 22 de fevereiro. O Reino Unido quer evitar, a todo custo, que as variantes detectadas no Brasil e na África do Sul se espalhem em seu território.
Mais de 12 milhões de britânicos receberam ao menos uma dose da vacina. 550 mil já tiveram a segunda. O comitê de vacinação do país optou por um intervalo de 12 semanas entre uma dose e outra, em vez das 3 semanas previstas inicialmente. O objetivo é dar algum nível de imunidade ao maior número possível de pessoas.
Assista à reportagem completa do SBT Brasil
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