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Um natal diferente em Nova York para muitas famílias

Norte-americanos tentam manter algumas tradições natalinas apesar dos índices da pandemia. 3.359 pessoas morreram nos EUA nas últimas 24h pela covid-19.

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ÁRVORE ROCKEFELLER
• Atualizado em
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Nova York - A decoração de Natal em Manhattan existe, mas a multidão que normalmente se aglomera nas ruas nas horas que atencedem a noite de Natal não está presente. Sem a grande maioria dos turistas estrangeiros ainda proibidos de entrar no país pela covid-19, o trânsito é menor.

Ainda assim houve fila em frente a árvore do Rockefeller Center. Por conta da pandemia as regras agora são: espera e distancimento para que a foto seja tirada à distância.

Nas últimas 24 horas o estado de Nova York registrou 129 mortes em decorrência do novo coronavírus. A curva de contaminação segue em alta apesar da vacinação que segue em curso não só aqui mas em todo o país. As autoridades locais pedem para que os americanos não se aglomerem na noite de Natal mas profissionais da saúde como o chefe de enfermagem Jenny Carrillo já esperam um aumento no número de pacientes. Carrillo trabalha no Hospital Holy Cross na Califórnia. "As pessoas vão notar o aumento dos casos provavelmente em duas ou três semanas" ele disse em entrevista à Associated Press.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, informou nesta quinta-feira, 24 de dezembro, que foram registradas 201 novas hospitalizações nas últimas 24 horas na cidade por conta da covid-19 e 2.890 novos casos. A cidade segue com a proibição de que clientes frequentem a parte interna dos restaurantes e com a notícia da mutação do novo coronavírus no Reino Unido, Nova York determinou que todo americano vindo de lá deve cumprir quarentena. O aviso será enviado formalmente por email à pessoa pela polícia. Turistas vindos da Inglaterra seguem com entrada proibida no país. 
 

A espera do pacote de ajuda econômica


Donald Trump está em Mar-a-Lago, na Flórida, onde tem propriedade. Depois que o presidente americano publicou nas redes sociais um vídeo criticando a aprovação do pacote de US$ 900 bilhões para recuperação da economia, ele não mais falou publicamente. A agenda divulgada não tem eventos publicados mas a Casa Branca informou que o presidente Trump "segue trabalhando incansavelmente para o povo americano e há várias chamadas e reuniões agendadas", sem especificar quais.

O pacote de auxílio emergencial prevê o envio de cheques no valor de US$ 600 para cada cidadão americano, adulto ou criança. Donald Trump chamou o texto de "uma desgraça" e sugeriu que os cheques sejam de US$ 2mil ou US$ 4mil por casal. Na quarta-feira, 23 de dezembro, legisladores democratas tentaram apresentar um novo projeto de lei para alterar rapidamente o valor dos cheques mas a proposta não teve êxito. Com o recesso natalino, o Congresso americano volta a se reunir na próxima segunda-feira, 29 de dezembro.
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