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Procurador-geral aprova investigação de fraude nas eleições dos EUA

O chefe da seção de crimes eleitorais do Departamento de Justiça, Richard Pilger, pediu demissão do cargo horas depois

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Trump e Barr
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O chefe do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, William Barr, autorizou procuradores federais de todo o país a abrirem investigações sobre irregularidades nas eleições, enquanto o presidente Donald Trump continua afirmando que perdeu a votação devido a uma fraude. 

Barr, próximo de Trump, indicou em carta aos procuradores do país que não se trata de uma indicação de que o Departamento de Justiça tenha provas de casos genuínos durante as eleições, e sim libera os funcionários de antigas restrições a esse tipo de investigação, em meio a denúncias dos republicanos de que houve votos ilegais e irregularidades na apuração. A autorização é para se investigar alegações "substanciais" de irregularidades eleitorais e fraude eleitoral.

Em um memorando para advogados dos EUA, obtido pela The Associated Press, Barr escreveu que as investigações "podem ser conduzidas se houver alegações claras e aparentemente confiáveis de irregularidades que, se verdadeiras, poderiam impactar o resultado de uma eleição federal ".

Em resposta ao memorando do procurador-geral, o chefe da seção de crimes eleitorais do Departamento de Justiça, Richard Pilger, pediu demissão do cargo horas depois, indicando a colegas que sua decisão está relacionada com a orientação de Barr, de acordo com a rede de notícias NBC.

Habitualmente, as investigações de fraude são de competência dos Estados, que estabelecem suas regras. A política do Departamento de Justiça tem sido evitar qualquer envolvimento federal até que as apurações sejam certificadas; as recontagens, concluídas; e as disputas, encerradas.
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