Mundo
Papa Francisco apoia união entre casais homossexuais
Pontifíce falou sobre o tema polêmico em documentário chamado "Francesco", que estreou hoje
SBT Brasil
• Atualizado em
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O Papa Francisco se tornou o primeiro pontífice a endossar uniões civis entre pessoas do mesmo sexo em comentários para um documentário, gerando aplausos de católicos gays e demandas por esclarecimento dos conservadores, dado o histórico do Vaticano sobre o assunto.
O sinal de positivo papal veio no meio do documentário de longa-metragem "Francesco", transmitido pela primeira vez no Festival de Cinema de Roma nesta quarta-feira (21). O filme apresenta novas entrevistas com ele e investiga questões com as quais Francisco mais se preocupa, incluindo meio ambiente, pobreza, migração, desigualdade racial e de renda e as pessoas mais afetadas pela discriminação.
"Os homossexuais têm o direito de pertencer a uma família. Eles são filhos de Deus", disse. "Você não pode expulsar alguém de uma família, nem tornar sua vida miserável por isso. O que precisamos é uma lei da união civil; dessa forma, eles são legalmente cobertos", continuou.
Enquanto servia como arcebispo de Buenos Aires, Francisco apoiou a união civil para casais homossexuais como uma alternativa aos casamentos do mesmo sexo. No entanto, ele nunca se manifestou publicamente a favor das uniões civis como papa, e nenhum outro antes dele também.
O ensino católico afirma que os gays devem ser tratados com dignidade e respeito, mas que os atos homossexuais são "intrinsecamente desordenados". No ano passado, um grupo formado por 81 tradicionalistas publicou uma carta acusando Francisco de heresia. O documento criticava posturas progressistas dele, como o apoio a LGBTQ+ e a aproximação da igreja com grupos protestantes e muçulmanos.
O sinal de positivo papal veio no meio do documentário de longa-metragem "Francesco", transmitido pela primeira vez no Festival de Cinema de Roma nesta quarta-feira (21). O filme apresenta novas entrevistas com ele e investiga questões com as quais Francisco mais se preocupa, incluindo meio ambiente, pobreza, migração, desigualdade racial e de renda e as pessoas mais afetadas pela discriminação.
"Os homossexuais têm o direito de pertencer a uma família. Eles são filhos de Deus", disse. "Você não pode expulsar alguém de uma família, nem tornar sua vida miserável por isso. O que precisamos é uma lei da união civil; dessa forma, eles são legalmente cobertos", continuou.
Enquanto servia como arcebispo de Buenos Aires, Francisco apoiou a união civil para casais homossexuais como uma alternativa aos casamentos do mesmo sexo. No entanto, ele nunca se manifestou publicamente a favor das uniões civis como papa, e nenhum outro antes dele também.
O ensino católico afirma que os gays devem ser tratados com dignidade e respeito, mas que os atos homossexuais são "intrinsecamente desordenados". No ano passado, um grupo formado por 81 tradicionalistas publicou uma carta acusando Francisco de heresia. O documento criticava posturas progressistas dele, como o apoio a LGBTQ+ e a aproximação da igreja com grupos protestantes e muçulmanos.
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