Serial killer de mulheres é condenado a 23 anos de prisão no Rio de Janeiro
Segundo o Ministério Público, o homem atraiu uma das vítimas com uma falsa proposta de emprego
O tribunal do júri da 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu condenou a 23 anos de prisão um homem apontado como “serial killer” da Baixada Fluminense. Denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), o criminoso, que não teve a identidade divulgada, atraiu uma das vítimas com uma falsa proposta de emprego.
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Segundo as investigações, o crime aconteceu entre maio e junho de 2021 na casa do réu, em Nova Iguaçu. No local, ele espancou a mulher até a morte e colocou seu corpo em um depósito do prédio, dentro de um tonel com entulho.
A 1ª Promotoria de Justiça definiu a sentença na última quarta-feira (26). Durante o julgamento, o promotor de Justiça Bruno de Faria Bezerra demonstrou aos jurados que o crime foi cometido devido ao “menosprezo” do réu em relação ao sexo feminino.
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"O réu é investigado em outros inquéritos pelos mesmos crimes, cometidos contra outras vítimas, em especial mulheres com o mesmo padrão físico da vítima, ou seja, mulheres jovens, negras, baixas e com sobrepeso (...) O réu é um predador de mulheres. Não houve violência sexual. O prazer dele é matar", destaca o promotor.
Ainda de acordo com a denúncia do Ministério Público, em Guapimirim, também na Baixada Fluminense, vários homicídios são atribuídos ao réu.
"Após atrair a vítima e a matar, tentou atrair a irmã da vítima e uma amiga, buscando marcar um encontro na Central do Brasil com a primeira e marcando um encontro com a segunda, dizendo que a buscaria com carro de aplicativo. Porém, ambas suspeitaram do acusado e não foram ao local marcado", explica Bruno de Faria Bezerra.