Justiça revoga mandado de prisão contra integrante da Mancha Verde
Defesa do torcedor afirma que ele estava a 400 km do local onde palmeirenses mataram um cruzeirense, no último dia 27
A Justiça de Mairiporã, na Grande São Paulo, revogou o mandado de prisão temporária contra um dos torcedores do Palmeiras suspeito de envolvimento na emboscada que terminou com a morte de um cruzeirense, no último dia 27.
Informações apresentadas à Justiça pela defesa de Henrique Moreira Lelis provariam que o integrante da torcida organizada Mancha Verde estava a mais de 400 km de Mairiporã no momento do crime.
"Foram apresentados pela defesa documentos como cartão de embarque de viagem no trecho entre Goiânia e Rio de Janeiro, comprovantes de táxi e imagens do operador de máquinas em um supermercado no Rio de Janeiro no domingo", afirma o advogado Arlei da Costa.
Na emboscada, os torcedores organizados mataram José Victor Miranda, de 30 anos. Ele teve o corpo queimado e foi espancado com golpes de barra de ferro pelo bando palmeirense.
Integrantes da Mancha seguem foragidos
Até o momento, os investigadores prenderam apenas um torcedor suspeito de envolvimento na briga entre integrantes da Mancha Verde e da Máfia Azul. Alekssander Ricardo Tancredi, de 32 anos, foi identificado a partir de trocas de mensagens com outros investigados.
Outros cinco torcedores estão foragidos. São eles: Jorge Luiz Sampaio e Felipe Matos dos Santos, presidente e vice da torcida, e outros três integrantes da diretoria, Leandro Gomes dos Santos; Neilo Ferreira e Silva, conhecido como Lagartixa; e Aurélio Andrade de Lima.