Vandalismo do 8 de janeiro gerou prejuízo de R$ 25 milhões ao patrimônio público
PGR e AGU trabalham em propostas conjunta para garantir reparação de danos
A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Advocacia-Geral da União (AGU) estão discutindo providências para garantir a reparação dos danos causados pelos atos golpistas do 8 de janeiro, em Brasília. A estimativa é de que as ações de vandalismo tenham causado um prejuízo de mais de R$ 25 milhões ao patrimônio público.
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"Trabalhamos para que, além da responsabilização penal de quem praticou esses crimes, também ocorra a reparação célere e segura dos prejuízos, o que pode ser viabilizado com essa parceria. A atuação coordenada é fundamental para alcançarmos resultados mais efetivos e sem retrabalho desnecessário", disse o subprocurador-geral Carlos Santos.
Segundo ele, já foram analisadas as possibilidades de as instituições formarem parcerias para a atuação na frente patrimonial. Uma vez definidas, as medidas serão consolidadas e enviadas para apreciação judicial.
A invasão aos Prédios dos Três Poderes, liderada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aconteceu poucos dias após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No dia, os participantes quebraram vidraças e móveis, vandalizaram objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades e rasgaram documentos.
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Ao todo, 1.39 pessoas foram presas em flagrante e denunciadas pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF). Até o momento, a Corte votou para tornar réus quase todos os denunciados, que passarão a responder criminalmente pelos atos golpistas. Operações da Polícia Federal também seguem identificando financiadores e participantes das ações.