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Justiça

Idosa mantida em condição análoga à escravidão por 72 anos irá receber pensão

Resgatada em março de 2022, a mulher, de 82 anos, é o caso mais longo de exploração registrado no Brasil

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Sofá onde idosa dormia
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A Justiça do Trabalho determinou que a idosa que passou 72 anos em condição análoga à escravidão receba uma pensão mensal no valor de um salário mínimo. Resgatada em março de 2022, a mulher, de 82 anos, é o caso mais longo de pessoa encontrada em situação de escravidão contemporânea já registrado no Brasil.

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Ela trabalhou para a mesma família por três gerações, todos os dias, sem descanso e sem salário, e nunca soube o que a vida poderia ter lhe proporcionado. Não namorou, estudou e nem teve oportunidade de constituir uma família. Ainda segundo as investigações do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro, o empregador detinha os documentos pessoais da trabalhadora e realizava os saques de sua aposentadoria.

+ Trabalho escravo: mulher trabalhava há 72 anos sem salário e sem descanso para família

A decisão da Justiça do Trabalho é decorrente de ação civil pública (ACP) ajuizada pelo MPT-RJ e também determinou a apreensão judicial dos imóveis e veículos do empregador e a imediata devolução dos documentos e da quantia que ele confessou ter roubado da trabalhadora.

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