Dr. Jairinho tenta, sem sucesso, substituir juíza do caso Henry
Defesa do ex-vereador acusado pela morte do garoto alega "contradições" em laudos de necropsia
Primeiro Impacto
A defesa de Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como "Dr. Jarinho", padrasto do menino Henry Borel, morto aos quatro anos, tentou substituir a juíza responsável pelo caso, mas não conseguiu. Ele, ao lado de Monique Medeiros, mãe de Henry, são acusados pela morte do garoto em março de 2021.
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Desembargadores da 7ª Câmara Criminal negaram o pedido dos advogados do ex-vereador contra Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. A juíza permanecerá no caso.
Os mesmos magistrados também permitiram que o perito que assinou o laudo da morte de Henry seja ouvido em juízo, em mais um pedido da defesa de Jairinho. Os documentos teriam "contradições", com "inconsistências" nos laudos de necrópsia do menino e que as análises das radiografias eram ocultadas no processo.
Com o depoimento do legista, Leniel Borel, pai do menino Henry, teme que a morte da criança fique impune. "Eles não estão nada preocupados com a verdade ou com o que aconteceu com o meu filho naquele apartamento. Só falta agora, talvez, afirmarem que meu filho se suicidou. Talvez venha aí a sétima versão [do caso]", lamentou.
Lei Henry Borel: Senado aprova aumento de pena para crimes contra crianças
O Senado aprovou na última 3ª feira (22.mar) o projeto de lei conhecido como Lei Henry Borel, que aumenta a pena para crimes contra crianças e adolescentes e altera uma série de medidas protetivas e alterações no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
A proposta visa a diminuição de casos como o do garoto. Entre os destaques, punições como proibição de aproximação da vítima e prisão preventiva do agressor em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal.
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