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Justiça

Justiça proíbe greve de médicos da rede municipal de São Paulo

Profissionais da saúde mantiveram protesto pela falta de funcionários nos hospitais

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médicos em hospital
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A Justiça de São Paulo proibiu, nesta 3ª feira (18.jan), a paralisação dos médicos da rede municipal de São Paulo, que aconteceria na próxima 4ª feira (19.jan).

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Os médicos cobram uma solução para a falta de profissionais nas unidades de saúde da cidade de São Paulo. Atualmente, mais de 3.100 trabalhadores do setor estão afastados por covid-19 e gripe.

"Não obstante a greve seja um direito social que encontra guarida constitucional, o cenário atualmente vivenciado é de extrema excepcionalidade, em que hospitais e leitos se encontram sobrecarregados, com altas taxas de ocupação e enormes filas de pacientes na espera de atendimento, em razão do recrudescimento da pandemia causada pela Covid-19 e do surto de síndromes gripais decorrentes do vírus da influenza", afirmou o vice-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Guilherme Gonçalves Strenger em sua decisão.

O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) afirma que não foi notificado oficialmente da decisão da Justiça, mas decidiu suspender a paralisação em assembleia. A manifestação em frente à Prefeitura de São Paulo, às 15h desta 4ª feira (18.jan), está mantida.

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