Barroso sobre passaporte da vacina: "Impedir que as pessoas morram"
Ministro do STF determinou, no sábado (11.dez), o comprovante de vacinação obrigatório para viajantes
Alexandre Leoratti
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta 2ª feira (13.dez) que a sua decisão de determinar o comprovante de vacina obrigatório para viajantes no Brasil segue uma tradição da Corte de medidas mais conservadoras possíveis para "impedir que as pessoas morram".
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A liminar do ministro foi proferida no sábado (11.dez.2021) e ainda será discutida pelo Plenário do Supremo.
"O STF tem a tradição de aplicar o que se chama de principio da precaução em matéria de vida e saúde. Adotamos a medida mais conservadora possível para impedir que as pessoas morram", afirmou o ministro em evento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Manaus (AM).
Segundo Barroso, o Brasil conseguiu avançar a vacinação na população e diminuir o número de mortes pela covid-19. Com isso, segundo o ministro, não há espaço para brechas.
"A decisão minimizou a alternativa entre o comprovante de vacinação e a quarentena pela constatação, que me parece evidente, de que se milhares de pessoas optassem pela quarentena no lugar da vacina, simplesmente não haveria condições de se monitorar e o risco seria grande", concluiu o ministro.