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Justiça

Justiça acata denúncia contra integrantes de cartel de TI em órgãos públicos

Investigação aponta que organização criminosa cooptava servidores públicos para conseguir contratos; prejuízo estimado é de mais de R$ 128 milhões

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Dinheiro apreendido durante operação do MPF
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A Justiça Federal do Distrito Federal acatou nesta sexta-feira (18) denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal do DF contra sete integrantes de uma suposta organização criminosa acusada de fraudar contrados de Tecnologia da Informação (TI) para órgãos públicos. 

Os investigadores estimam que o esquema causou prejuízo de mais de R$ 128 milhões aos cofres da União. 

Os crimes foram descobertos durante as operações Gaveteiro e Circuito fechado, deflagradas pelo MPF em 2020. 

A partir de agora, os investigados passam a responder como réus no processo. Eles são acusados pelos crimes contra ordem financeira e por integrarem uma organziação criminosa. A investigação aponta ainda para falsificação de documentos, fraude em licitação, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. 

O MPF começou a apurar o caso depois da divulgação de um relatório da Controladoria-Geral daUnão, que apresentava inconsistências e irregularidades na contratação de empresas de TI pelo Ministério do Trabalho. 

As operações da procuradoria apuram suspeitas de que empresários do setor de TI cooptavam servidores públicos para conseguirem fechar contratos com o governo federal. Segundo os investigadores, a organização criminosa tinha como objetivo lotear os contratos com o poder público com empresas que faziam parte do "clube". Ainda de acordo com a apuração, os servidores cooptados eram responsáveis por direcionar as licitações, realizando pesquisas de mercado viciadas, para favorecer empresários do esquema. 
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