Justiça
Caso Marielle completa mil dias sem respostas do crime
Vereadora foi executada a tiros ao lado do motorista Anderson Gomes, em março de 2018
Primeiro Impacto
• Atualizado em
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Os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completam mil dias nesta terça-feira (08). As investigações ainda não chegaram ao mandante do crime.
Pela manhã, um protesto na Cinelândia marcou a data e mais de 500 despertadores foram colocados em frente à Câmara de Vereadores pedindo Justiça.
Marielle e Gomes foram assassinados a tiros em 14 de março de 2018. Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram presos em março de 2019, acusados de terem participação na execução.
Busca pelo culpado
Em agosto, com exclusividade, o SBT Brasil teve acesso ao relatório da Polícia Federal (PF) que indica suposta ligação entre o ex-vereador carioca Cristiano Girão (sem partido) com Lessa.
Em relatório entregue à Polícia Civil do Rio, o PM reformado teria cometido um assassinato de um casal em 2014, a mando de Girão. A apuração ainda mostra que, o dia do crime, o ex-vereador passou dez horas em uma churrascaria na Barra da Tijuca. Para a polícia, o cenário foi criado para ser usado como álibi por ele.
Além disso, quase na mesma hora da morte de Marielle, o empresário Marcelo Diotti da Mata, marido da ex-mulher de Girão, foi assassinado em um estacionamento do mesmo bairro.
CPI das Milícias
Em 2010, Girão perdeu o mandato após ser condenado a 14 anos de prisão por chefiar uma milícia na comunidade Gardênia Azul, zona oeste da capital. Ele cumpriu pena e hoje está em liberdade condicional.
O ex-político foi indiciado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, presidida pelo então deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Ele seria o alvo inicial dos criminosos, mas o plano não deu certo e Marielle foi escolhida por ser assistente do parlamentar.
Pela manhã, um protesto na Cinelândia marcou a data e mais de 500 despertadores foram colocados em frente à Câmara de Vereadores pedindo Justiça.
Marielle e Gomes foram assassinados a tiros em 14 de março de 2018. Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foram presos em março de 2019, acusados de terem participação na execução.
Busca pelo culpado
Em agosto, com exclusividade, o SBT Brasil teve acesso ao relatório da Polícia Federal (PF) que indica suposta ligação entre o ex-vereador carioca Cristiano Girão (sem partido) com Lessa.
Em relatório entregue à Polícia Civil do Rio, o PM reformado teria cometido um assassinato de um casal em 2014, a mando de Girão. A apuração ainda mostra que, o dia do crime, o ex-vereador passou dez horas em uma churrascaria na Barra da Tijuca. Para a polícia, o cenário foi criado para ser usado como álibi por ele.
Além disso, quase na mesma hora da morte de Marielle, o empresário Marcelo Diotti da Mata, marido da ex-mulher de Girão, foi assassinado em um estacionamento do mesmo bairro.
CPI das Milícias
Em 2010, Girão perdeu o mandato após ser condenado a 14 anos de prisão por chefiar uma milícia na comunidade Gardênia Azul, zona oeste da capital. Ele cumpriu pena e hoje está em liberdade condicional.
O ex-político foi indiciado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, presidida pelo então deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Ele seria o alvo inicial dos criminosos, mas o plano não deu certo e Marielle foi escolhida por ser assistente do parlamentar.
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