Justiça
Receita Federal e PF investigam importação irregular de cabelos indianos
A quadrilha agia na fronteira de Foz do Iguaçu/PR e Paraguai
SBT News
• Atualizado em
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A Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram, na manhã de hoje (10.nov), a Operação "Baalon". As investigações tentam desarticular um grupo criminoso especializado em realizar importação irregular de cabelos de origem estrangeira para posterior revenda em território nacional.
Estão sendo cumpridos 7 mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná e São Paulo, expedidos pela 14ª Vara Federal de Curitiba.
Inicialmente foram identificadas empresas que realizavam importação subfaturada de cabelos humanos da Índia, os quais eram distribuídos para todo o Brasil, sendo que após a constatação da fraude pelo subfaturamento, a fiscalização da Receita Federal decretou o perdimento das mercadorias importadas, aplicou a multa devida e encaminhou ao Ministério Público Federal a correspondente representação fiscal para fins penais.
Após as primeiras condenações, as empresas fraudadoras alteram seu modus operandi e passaram a importar os cabelos pelo Paraguai, fazendo, em seguida, sua internação de forma ilegal para o Brasil (descaminho), via Foz do Iguaçu/PR.
Segundo a Receita Federal, para dar aparência lícita ao negócio, foram utilizadas empresas, sem qualquer relação com o comércio desse produto. Ao mesmo tempo, contas-correntes de interpostas pessoas físicas e jurídicas foram utilizadas para a captação, intermediação e aplicação de recursos advindos da venda do cabelo humano.
Além da identificação das operações irregulares de importação, a Receita Federal analisou dados fiscais, bancários e financeiros, identificando as empresas de fachada envolvidas na fraude e o patrimônio oculto dos investigados.
Estão sendo cumpridos 7 mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná e São Paulo, expedidos pela 14ª Vara Federal de Curitiba.
Inicialmente foram identificadas empresas que realizavam importação subfaturada de cabelos humanos da Índia, os quais eram distribuídos para todo o Brasil, sendo que após a constatação da fraude pelo subfaturamento, a fiscalização da Receita Federal decretou o perdimento das mercadorias importadas, aplicou a multa devida e encaminhou ao Ministério Público Federal a correspondente representação fiscal para fins penais.
Após as primeiras condenações, as empresas fraudadoras alteram seu modus operandi e passaram a importar os cabelos pelo Paraguai, fazendo, em seguida, sua internação de forma ilegal para o Brasil (descaminho), via Foz do Iguaçu/PR.
Segundo a Receita Federal, para dar aparência lícita ao negócio, foram utilizadas empresas, sem qualquer relação com o comércio desse produto. Ao mesmo tempo, contas-correntes de interpostas pessoas físicas e jurídicas foram utilizadas para a captação, intermediação e aplicação de recursos advindos da venda do cabelo humano.
Além da identificação das operações irregulares de importação, a Receita Federal analisou dados fiscais, bancários e financeiros, identificando as empresas de fachada envolvidas na fraude e o patrimônio oculto dos investigados.
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