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Jornalismo

Homem preso injustamente volta a ser humilhado por policiais

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Policiais abordaram o pintor Argemiro de Campos, de 38 anos, e o levaram para um posto da PM, no centro de Porto Alegre. Em uma consulta ao banco de dados, os policiais constataram que ele tinha uma extensa ficha criminal.

Segundo Argemino, os policiais o humilharam, pensando que ele fosse, na verdade, um ex-cunhado dele que já tinha morrido. Há 12 anos, o cunhado usou o nome de Argemiro quando foi pego pela polícia, furtando automóveis. Foragido do regime semiaberto, ele não queria voltar para a cadeia. Argemiro acabou condenado por um crime que não cometeu e foi preso por nove dias.

O engano foi desfeito, mas um erro no sistema da Justiça gaúcha ainda trata Argemiro como Autor dos crimes. Por causa disso, ele passa a maior parte do tempo em casa, trancado, com medo de ser humilhado mais uma vez.

O Tribunal de Justiça e as polícias Civil e Militar admitem a falha no banco de dados. Argemiro já ganhou indenização do Estado por danos morais, em 2010.
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