Após 16 anos, militares são presos por Massacre de Carajás
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Após 16 anos, foram presos, hoje, o coronel Mário Pantoja e o major José Maria de Oliveira, os dois policiais condenados pelo Massacre de Carajás. O crime aconteceu em abril de 1996, em um conflito entre trabalhadores sem terra e a polícia.
Hoje, o major Oliveira, se apresentou no presídio Anastácio das Neves. O coronel Pantoja já está lá desde ontem. Os dois juntos foram condenados a mais de 400 anos de prisão.
A legislação brasileira permite que os condenados passem no máximo 30 anos em regime fechado. Mas os dois militares devem ficar menos que isso. O coronel Pantoja, por exemplo, daqui a quatro anos completa 70 anos de idade, e terá direito de pedir a prisão domiciliar.
A prisão foi comemorada pela Pastoral da Terra, da Igreja Católica, que há décadas luta por justiça em crimes cometidos contra trabalhadores rurais.
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