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Jornalismo

Pintor é morto em posto no meio de tiroteio entre PMs e criminosos

Vítima fazia serviços no local, em Duque de Caxias (RJ). Família foi avisada sobre assassinato na noite seguinte ao dia do crime

Imagem da noticia Pintor é morto em posto no meio de tiroteio entre PMs e criminosos
Viatura de polícia estacionada em frente a loja de conveniência de posto de combustíveis, com homem fardado correndo em direção à porta do local
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Um pintor foi morto a tiros, enquanto trabalhava em um posto de combustíveis em Duque de Caxias (RJ). A vítima ficou no meio de um tiroteio entre bandidos e policiais. A família do homem só foi avisada sobre o assassinato na noite seguinte ao dia do crime, na noite de 3ª feira (19.set). 

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Imagens de câmeras de monitoramento mostram uma viatura entrando no posto por volta das 23h40. Outra câmera mostra o carro policial estacionado; um dos agentes teria ido ao local para usar o banheiro. 

Pouco tempo depois, bandidos passaram de carro atirando contra os PMs. Um outro policial, que aguardava na viatura, saiu e se abrigou dentro da loja de conveniência. Os tiros atingiram o pintor e lanterneiro André Moura Couto, de 47 anos, e o vigia Marcelo Dantas 

As imagens das câmeras não flagraram onde estavam as vítimas, a cerca de 20 metros da viatura, quando foram atingidos. Marcelo foi baleado na perna e já está em casa. André morreu na hora. 

"Meu irmão viveu para o trabalho" 

Uma prima do pintor soube do caso por uma reportagem na TV, ao reconhecer o sobrenome. Os familiares correram atrás de informações.

"Não avisaram, jogaram meu irmão dentro de um carro. Nem um bicho merece. Disseram que foi a polícia que fez o socorro, levaram ele para o hospital. Meu irmão tinha documento, tinha carteira, tinha tudo e ninguém ligou pra gente", relatou Aline Couto, irmã da vítima.  

André trabalhava de dia em uma oficina e, à noite, prestava os serviços de pintor no posto de combustíveis. "Meu irmão não bebia, meu irmão não fumava, meu irmão não era de farra. Meu irmão era trabalhador, era educado. Meu irmão viveu para o trabalho", lamentou. 

As imagens das câmeras foram recolhidas pela polícia, para identificar os criminosos que participaram do ataque.

"O André era sinônimo de batalha. desde muito novo trabalhando como lanterneiro, pintando, sempre correu muito atrás e amoroso. sempre dando muito carinho para a família. É uma fatalidade. Eu não estou culpando ninguém. Mas o descaso... Um absurdo o que fizeram, gente. Não pode acontecer, é um ser humano. Eu peço justiça", lamentou Brenda, prima da vítima.  

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