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Jornalismo

Febre Maculosa grave: 1 em cada 2 pessoas infectadas morre, diz especialista

Diagnóstico precoce e antibiótico fornecido pelo SUS ajudam a salvar vidas

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A morte de 4 pessoas por febre maculosa em São Paulo ligou um alerta em todo o Brasil. Para entender melhor o assunto, a jornalista Viviane Costa entrevistou a infectologista Eliana Bicudo no podcast Viva Mais, Viva Bem desta 5ª feira (15.jun). 

Segundo a médica e assessora da Sociedade Brasileira de Infectologia, a ação da bactéria transmitida pelo carrapato-estrela é rápida e precisa ser controlada nas primeiras horas porque a letalidade é alta quando a doença se agrava.

"A gente chama de letalidade alta geralmente 50%, então a cada dois pacientes com infecção grave geralmente um vai vir a falecer. Vai a óbito geralmente por problemas cardíacos e renais.  Mas ela é uma doença sistêmica, por isso que a gente chama de septicemia, a bactéria está na corrente sanguínea e se multiplica causando a doença em todos os lugares", explicou.

Porém, Eliana Bicudo ressalta que se diagnosticada precocemente tem cura, com tratamento simples e antibiótico oferecido pelo SUS.

A infectologista explicou como é a transmissão pelo carrapato-estrela e os sintomas, que são muito parecidos com os da dengue. Mas as manchas têm uma característica diferente.  "Elas começam nas extremidades, nas palmas da mão e nos pés e depois que elas vão subindo para o tronco."

Assista a entrevista completa:

A infectologista falou sobre as formas de se prevenir, sobre a ação de repelentes e citou cuidados simples com as roupas que podem ajudar. Ainda fez um alerta para nunca tentar tirar o carrapato com os dedos para evitar a infecção.

Você confere essas e outras informações na entrevista completa, que já está no canal do SBT News no YouTube e no Spotify.

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