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Polícia faz busca e apreensão em casa de neonazista, que não foi preso

Apologia com símbolos é crime com pena de prisão. Caso foi registrado no Paraná

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Foto de cartazes em preto e branco
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A casa de um criminoso neonazista de 20 anos foi alvo de busca e apreensão em Cambé, no Paraná, após investigação de agentes da Polícia Civil de São José, em Santa Catarina. O rapaz é acusado de integrar um grupo e a polícia começou a investigar o caso por meio de informações obtidas nas redes sociais. 

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Na residência, a polícia encontrou bandeiras que remetem ao regime nazista, à xenofobia e ao racismo. O criminoso fazia parte de um grupo que disseminava ameaças a judeus, negros e homossexuais. Os integrantes convenciam outras pessoas a participar. 

Um dos cartazes encontrados destaca a região Sul, enquanto outro tem os dizeres "Basta de Brasil. Sul é meu país!". O Sul é a região que mais concentra células neonazistas no país, sobretudo no estado de Santa Catarina. 

O criminoso saiu pouco antes da chegada dos investigadores, quando ia a uma entrevista de emprego. O neonazista retornou para acompanhar o trabalho da polícia e cedeu a senha do computador, que foi apreendido.  

Apesar dos itens apreendidos, o neonazista não foi preso, ainda que o crime de apologia ao nazismo tenha pena de reclusão de dois a cinco anos, mais multa. O crime é inafiançável e imprescritível. As provas colhidas vão servir de base para a investigação e um pedido de prisão poderá ser feito. 

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