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Jornalismo

França pede à UE que rotule grupo russo Wagner como organização terrorista

Unidade paramilitar vem chamando atenção desde que ocupou a cidade ucraniana de Bakhmut

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Grupo Wagner é descrito como uma rede semioficial de mercenários e/ou um exército privado com fortes ligações ao governo russo | AFP
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A Assembleia Nacional da França aprovou, por unanimidade, a proposta de resolução que insta o país e a União Europeia a incluírem o grupo paramilitar russo Wagner na lista de organizações terroristas. A iniciativa, também avaliada pelo Reino Unido, permite que os países-membros congelem ativos dos integrantes do grupo.

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"Os membros do Wagner espalham instabilidade e violência. Matam e torturam. Massacram e saqueiam. Intimidam e manipulam com quase total impunidade", disse o deputado francês Benjamin Haddad, acrescentando que o grupo mercenário não é motivado apenas por dinheiro, mas pelas "políticas agressivas" de Moscou.

O grupo Wagner vem chamando a atenção desde que ocupou a cidade ucraniana de Bakhmut, localizada em Donetsk. Foram quase um mês de batalhas intensas, que expulsaram as forças ucranianas do local. Na última semana, o líder Yevgeny Prigozhin informou a Rússia que estava sem munição e que, por isso, deixaria a cidade.

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A retirada, no entanto, foi suspensa após Moscou informar que enviaria munições e suprimentos para o grupo continuar ocupando a cidade, antes lar de cerca de 70 mil ucranianos. Segundo Prigozhin, a coordenação entre os mercenários e as forças do exército russo está sob o comando do general Serguei Surovikin.

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