MP vai investigar crimes de racismo e xenofobia de noiva de jogador
Adriana Borba, companheira de Léo Campos, do Botafogo-PB, fez comentários irônicos e debochados sobre paraibanos
Primeiro Impacto
O Ministério Público da Paraíba vai investigar possíveis crimes de racismo e xenofobia praticados pela noiva de um jogador de futebol. Adriana Borba, catarinense e companheira de Léo Campos, atleta do Botafogo-PB, fez comentários irônicos e debochados sobre costumes e sotaques paraibanos.
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Na sequência de vídeos publicados em uma rede social, Adriana diz que "A gente vai sozinho no mercado e não tem com quem rir, nem com quem debochar", ironizando o sotaque local e se dizendo "irritada" com o jeito de andar dos paraibanos. Sobre o sotaque, a mulher afirma que acha "fofo", mas também fica, novamente, "irritada".
Com a repercussão, o atleta pediu "desculpas" pelas ofensas. Léo Campos disse que "foi uma brincadeira sem maldade" e que pessoas estavam "entendendo errado". O jogador ainda pediu que "perdoassem" a mulher, que também se desculpou: "as vezes a gente brinca, comediantes brincam, mas peço desculpas, não tiro a razão de vocês"
O Botafogo-PB se manifestou após as falas xenofóbicas, afirmando que "os envolvidos reconheceram o erro" e que "reprova demonstrações que sugiram qualquer discriminação seja por raça, cor, etnia, religião, procedência nacional ou orientação sexual".
Segundo o MP, casos de xenofobia se enquadram como crime de racismo e que o procedimento será instaurado para decidir se o caso continua no órgão ou se será destinado ao Ministério Público Federal.
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