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Rússia: detidos em protesto são intimados a se alistarem no exército

Organização denunciou que civis são ameaçados com processos criminas no caso de recusa

Rússia: detidos em protesto são intimados a se alistarem no exército
Pouco mais de 1,3 mil civis foram presos em 39 cidades durante os protestos | Reprodução/Ovd-info
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A organização OVD-Info denunciou, na 5ª feira (22.set), que alguns dos milhares de manifestantes detidos durante os protestos na Rússia estão sendo intimados a se alistarem no exército. Segundo a instituição, jornalistas que estavam reportando as manifestações e foram presos também receberam documentos de alistamento ainda sob custódia.

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"Em Moscou, 15 departamentos de polícia informaram que homens detidos foram intimados para o escritório de recrutamento militar. No Ministério dos Assuntos Internos, um dos detidos foi ameaçado com um processo criminal e um prazo de dez anos por se recusar a receber uma intimação", disse a OVD-Info.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, recusou-se a negar os relatos e disse apenas que "isso não é contra a lei". Isso porque, conforme a constituição russa, a política tem o poder de deter civis que sejam suspeitos de querer fugir durante a mobilização. Caso não apresente motivos legais, o descumprimento da norma pode resultar em multas e prisões.

"Desde o final de fevereiro, quando o exército russo invadiu a Ucrânia, Putin e outros altos funcionários disseram repetidamente que a 'operação militar' ocorreria sem uma declaração de mobilização. Mas os planos para uma rápida tomada da Ucrânia se mostraram insustentáveis", afirmou a instituição.

Segundo as autoridades, o Estado precisa de 300 mil novos soldados, entre reservistas e civis com experiência militar prévia. Informações sobre o número e os critérios de seleção dos mobilizados, no entanto, continuam ocultas, bem como onde e quando terminará o processo. 

+ Rússia e Ucrânia anunciam troca de quase 300 prisioneiros de guerra

O anúncio de mobilização militar na Rússia, feito pelo presidente Vladimir Putin, não acontecia desde a Segunda Guerra Mundial. Após a declaração, os voos para deixar o país se esgotaram e manifestações foram realizadas por todo o país. No total, pouco mais de 1,3 mil civis foram presos em 39 cidades durante os atos.

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