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Rússia não descarta uso de armas nucleares na Ucrânia, alerta Medvedev

Declaração foi dada pelo ex-presidente russo e atual vice-chefe do Conselho de Segurança do país

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Putin e Medvedev
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No momento em que centenas de manifestantes eram presos em Moscou, durante protestos contra a convocação de 300 mil reservistas russos, o governo da Rússia preparava o plebiscito nas áreas invadidas da Ucrânia, para a população decidir se querem ou não integrar o território russo.

Anexação esta que foi dada como certa por um dos principais aliados do presidente Vladimir Putin, o ex-presidente e atual vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev.

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Nesta 5ª feira (22.set), em tom ainda mais alarmante que o de seu chefe, Medvedev alertou que os russos poderão usar armas nucleares se forem atacados naquele que o Kremlin está prestes a oficializar como parte de seu território.

Já a União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos avisaram que não vão ceder ao que chamaram de "chantagem de Putin", e comprometeram a continuar dando apoio militar aos ucranianos.

Também nesta 5ª feira, houve a maior troca de prisioneiros desta guerra. A Rússia libertou 215, entre eles 2 britânicos e 1 marroquino, que tinham sido condenados à morte. Em troca, os ucranianos entregaram 55. No grupo, está o magnata pró-Rússia Viktor Medvedchuk, o homem que Putin imaginava que, um dia, comandaria a Ucrânia.

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