Rússia fará corredor humanitário e oferta rendição a soldados em Sievierodonetsk
Ministério da Defesa russo garantiu " a preservação de vidas" e a "observância de todas as normas da Convenção de Genebra para o tratamento de prisioneiros de guerra"
O Ministério da Defesa da Rússia ofereceu nesta 3ª feira (14.jun) a criação de um corredor humanitário e rendição aos soldados ucranianos que resistem na cidade de Sievierodonetsk. As forças russas destruíram a última ponte que liga a região com Lisichansk, isolando o exército ucraniano.
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O corredor humanitário será aberto na 4ª feira (15.jun) das 8h às 20h ( horário de Moscou), em direção a Svatovo, também na região de Lugansk. O governo russo garantiu a "evacuação segura de todos os civis, sem exceção, e o transporte em comboios humanitários para centros de alojamento temporário."
Também sugeriu "que os militantes dos batalhões nacionalistas e mercenários estrangeiros estacionados na fábrica de Azot cessem todas as hostilidades, parem a resistência sem sentido." Separatistas da região de Lugansk estimam que 2.500 soldados ucranianos e, ao menos, 500 civis estejam usando a fábrica química como refugio.
Na nota, a Federação Russa também garantiu " a preservação de vidas" e a "observância de todas as normas da Convenção de Genebra para o tratamento de prisioneiros de guerra" e pediu que as autoridades oficiais em Kiev demonstrem prudência e dêem "as devidas instruções aos militantes para que parem com sua resistência sem sentido e se retirem do território da usina Azot."
A oferta foi enviada à vice-primeira-ministra ucraniana, Irina Vereshchuk, e uma resposta positiva da Ucrânia deverá ser sinalizada pelo hasteamento de bandeiras brancas.