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Reservas russas congeladas deveriam ir para Ucrânia, diz diplomata da UE

Josep Borrell defendeu medida para facilitar a reconstrução do país no pós-guerra

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Borrel comparou a situação da Ucrânia com o Afeganistão, quando ativos congelados foram enviados para ajudar o país | Flickr
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O chefe da política externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou que os países do bloco deveriam considerar utilizar as reservas cambiais congeladas da Rússia para financiar a reconstrução da Ucrânia. A declaração do diplomata foi feita durante entrevista ao Financial Times, nesta 2ª feira (9.mai).

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"Temos o dinheiro em nossos bolsos. Alguém tem que me explicar por que é bom para o dinheiro afegão e não é bom para o dinheiro russo", disse Borrel, referindo-se à decisão dos Estados Unidos de usar US$ 7 bilhões em ativos congelados do Banco Central do Afeganistão para fornecer ajuda humanitária ao país depois que o Talibã tomou o poder.

Em março, a Rússia afirmou que US$ 300 bilhões das reservas internacionais haviam sido congeladas devido às sanções impostas por conta da invasão na Ucrânia. O valor seria quase metade do total, estimado em US$ 640 bilhões. Um mês depois, o Kremlin ameaçou tomar medidas legais contra o governo norte-americano e a UE na tentativa de liberar as reservas.

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"Mesmo que a Ucrânia não seja um Estado-Membro da União Europeia, é um parceiro muito próximo, com quem temos o acordo de associação mais abrangente e cuja vocação europeia é inegável", defendeu Borrel, acrescentando que o bloco já desembolsou mais de 1,5 bilhão de libras para ajudar os ucranianos.

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