Diário da Guerra 27: siga as últimas informações sobre o ataque à Ucrânia
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RESUMO
- Copom: guerra na Europa deve aumentar pressões inflacionárias
- Zelensky pede que Papa ajude mediar negociações entre Rússia e Ucrânia
- Tropas russas têm munição e alimento para mais três dias, diz Ucrânia
- Sobrevivente do Holocausto é morto em bombardeio em Kharkiv
- Guerra na Ucrânia impacta startups e empresas da Rússia
- Ucrânia retoma importante subúrbio de Kiev
- Citando crise alimentar, Zelensky volta a cobrar sanções contra Rússia
- Ofensiva russa na Ucrânia já deixa mais de 3,5 milhões de refugiados
- Europol alerta para risco de tráfico humano entre refugiados da Ucrânia
- Ucrânia acusa forças russas de dispararem tiros contra manifestantes
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13h24 - O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), avaliou que a intensificação dos conflitos entre Rússia e Ucrânia poderá exacerbar as pressões inflacionárias que já vinham se acumulando, tanto em economias emergentes, quanto em avançadas.
Segundo ata divulgada, a guerra na Europa e o choque de oferta de preços de commodities -- produtos de origem primária, da agropecuária ou de extração mineral, produzidos em larga escala e destinados ao comércio externo -- levam ao aumento da incerteza em torno do cenário econômico mundial. A maioria das commodities teve avanços relevantes em seus preços desde a última reunião do comitê, em particular as energéticas.
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12h01 - Em conversa por telefone, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu ao Papa Francisco que auxilie na mediação das negociações com a Rússia para um possível acordo de cessar-fogo. No último domingo (20.mar), o pontífice categorizou o conflito militar como ato "desumano".
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10h49 - O Ministério da Defesa ucraniano informou que as forças russas no país só têm munição e alimento para mais três dias. Segundo a pasta, a situação é semelhante com o combustível depois que o exército russo não conseguiu organizar um gasoduto para atender às necessidades do agrupamento de tropas.
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09h43 - Boris Romanchenko, de 96 anos, que sobreviveu a vários campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, foi morto na semana passada durante um ataque na cidade ucraniana de Kharkiv. O idoso foi homenagedo pelo parlamento alemão
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09h39 - Após três semanas de guerra na Ucrânia, um cenário que desestimula a inovação torna-se repetitivo na Rússia. O país sofre um êxodo de empresários, programadores de computadores e outros profissionais especializados devido ao reflexo das sanções impostas pelo ocidente e a instabilidade polícia instaurada no país.
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08h35 - A Ucrânia informou que retomou um subúrbio estratégico de Kiev, enquanto outras áreas próximas a capital eram bombardeadas pelas tropas russas. Segundo o governo ucraniano, as forças russas também tem pressionado o cerco de Mariupol depois que a população e prefeitura local não atenderam a demanda de rendição.
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07h49 - Em pronunciamento para o Parlamento Italiano o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenksy, agradeceu o apoio do governo de Sergio Mattarella em meio à invasão russa, mas voltou a cobrar a implementação de sanções contra a economia de Moscou. Além da destruição do patrimônio nacional e do alto fluxo de refugiados na Europa, o líder também citou uma possível crise alimentar que pode ocorrer devido aos conflitos militares.
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07h10 - O programa de monitoramento da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que o número de pessoas em situação de refúgio da Ucrânia ultrapassou a marca de 3,5 milhões. Quase metade são crianças e adolescentes, além de 157 mil cidadãos de outras nacionalidades.
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06h04 - A Europol fez um alerta para o risco de tráfico humano entre os refugiados procedentes da Ucrânia que chegam à União Europeia. Segundo a agência, as áreas mais preocupantes são as fronteiriças, os centros de acolhimento e abrigo, além das estações de trem e ônibus.
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04h28 - As autoridades da Ucrânia acusaram as forças russas de dispararem contra manifestantes desarmados na cidade ocupada de Kherson, no sul do país. Conforme relatos, os moradores foram dispersados com bombas de efeito moral e balas, o que deixou dezenas de feridos.
Pelas redes sociais, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, postou um vídeo mostrando a ação dos soldados contra os moradores, que estavam aglomerados na Praça Liberdade de Kherson. Homens e mulheres gritavam frases como "voltem para casa" e "glória à Ucrânia" até que os militares entraram em ação.
In Kherson, Russian war criminals opened fire at unarmed people who peacefully protested against invaders. You can see a wounded pensioner. This is the ugly face of Russia, a disgrace to humankind. We must stop Russia! Sanction them, isolate them, hold war criminals to account. pic.twitter.com/WeItSykD3q
? Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) March 21, 2022
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