Diário da Guerra 23: siga as últimas informações sobre o ataque à Ucrânia

RESUMO

• Putin discursa para estádio lotado e elogia militares na Ucrânia
• Xi afirma a Biden que "conflito na Ucrânia não é do interesse de ninguém"
• Agência Espacial Europeia cancela missão em parceria com Rússia
• Operadora do Burger King na Rússia se recusa a fechar lojas
• Mapa Mundi: fiasco russo aumenta risco de opção nuclear de Putin
• Novo grupo de refugiados da Ucrânia chega ao Brasil
• ONU diz que mais de 700 civis foram mortos na Ucrânia
• OMS afirma que 43 hospitais ucranianos foram atacados por forças russas
• Mísseis russos atingem fábrica de aviões no oeste da Ucrânia
• Canadá oferece até três anos de residência para refugiados ucranianos
• Após discurso de Putin, porta-voz do Kremlin fala em "limpeza" na Rússia
• EUA alertam China sobre riscos de apoiar "agressão russa" à Ucrânia

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13h10 - Em celebração ao oitavo aniversário da anexação da península da Crimeia, Vladmir Putin fez um comício para mais de 100 mil pessoas e elogiou os militares russos por suas ações na Ucrânia. O discurso para a multidão de dezenas de milhares de pessoas foi no Estádio Luzhniki, em Moscou, em meio à represálias contra a ação militar do país. Nas imagens transmitidas pela emissora estatal, Putin é ovacionado enquanto fala. 

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13h06 - O presidente da China, Xi Jinping, afirmou ao presidente norte-americano, Joe Biden, que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia "não é do interesse de ninguém". Em conversa por videoconferência nesta 6ª feira (18.mar), os líderes internacionais discutiram a relação entre ambos os países em meio à tensão geopolítica na Europa.

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11h32 - A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) afirmou que não tentará mais a missão ExoMars em parceria com a Rússia. Segundo a entidade, a decisão foi tomada como resposta à invasão russa na Ucrânia e deve ser um alerta para que a Europa invista ainda mais em tecnologias espaciais próprias.

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10h49 - A RBI, empresa multinacional canadense que opera a rede Burger King na Rússia, informou, por meio de carta aberta, que não consegue encerrar as operações por causa do contrato que tem com o principal parceiro franqueado, Alexander Kolobov. Ele se recusou a aceitar a ordem de fechar as portas.

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11h00 - Confira as perdas russas na guerra da Ucrânia e o aumento do risco de uso da opção nuclear por Vladimir Putin. Veja também o impacto de redes sociais e a avaliação de um coronel especialista em operações especiais sobre o tema.

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9h40 - Um novo grupo de refugiados vindos da Ucrânia chegou ao Brasil para fugir da ofensiva russa no país. Ao todo, 29 civis, incluindo 17 crianças, foram resgatados por uma rede internacional de missionários critãos e igrejas brasileiras que se dispuseram a mantê-los em território nacional por ao menos um ano.

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8h40 - Mais de 700 pessoas, incluindo 52 crianças, foram mortas desde a invasão russa à Ucrânia, informou a subsecretária-geral da ONU para Assuntos Políticos, Rosemary DiCarlo, ao Conselho de Segurança.

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8h31 - A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que 43 hospitais ucranianos foram bombardeados por forças russas, deixando ao menos 12 mortos e 34 feridos. A ação viola o direito internacional humanitário, uma vez que a destruição priva a população de cuidados urgentes e sobrecarrega os sistemas de saúde.

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7h14 - Mísseis russos atingiram uma fábrica de manutenção de aviões na cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia. Segundo o ministério da Defesa local, o bombardeio foi registrado a poucos quilômetros do centro do município, onde centenas de civis fazem travessia para fugir para outras partes do país. Uma pessoa ficou ferida.

Além de Lviv, outras cidades ucranianas também foram fortemente atacadas pelas forças russas, como Kiev, Kharkiv e Korostensky.

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4h56 - O governo do Canadá anunciou um novo programa de imigração que inclui conceder autorização de residência temporária por até três anos aos refugiados ucranianos. A iniciativa, conforme informado, pode ser solicitada virtualmente através de um visto de trabalho, estudo ou ambos.

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4h09 - Poucas depois do pronunciamento do presidente Vladimir Putin, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reforçou a ameaça do governo russo de uma intensificação nas ações de repressão aos discursos contrários à guerra na Ucrânia.

Em coletiva de imprensa, Peskov voltou a classificar como "traidores" os russos que se manifestam, publicamente, contra a incursão militar do país em território ucraniano. "Em tempos difíceis, muitos mostram sua verdadeira essência. E muitos estão se revelando, como dizemos na Rússia, traidores", declarou.

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3h25 - O governo dos Estados Unidos alertou a China a respeito do risco de sanções no caso de um possível apoio de Pequim à "agressão russa" à Ucrânia. Segundo o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, o presidente Joe Biden deve apresentar ao líder chinês Xi Jinping a possibilidade de duras represálias caso o governo da China envie ajuda militar à Rússia. Relatórios da inteligência dos EUA teriam revelado que Vladimir Putin já teria pedido reforços chineses para o seu exército em território ucraniano.

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