Dose de reforço será dada em todos acima de 18 anos no intervalo de 5 meses
Saiba como será a imunização da covid-19 e como vai funcionar a Mega Vacinação no próximo sábado
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta 3ª feira (16.nov) que o intervalo da dose de reforço da vacina contra a covid-19 passa a ser de 5 meses.
Mais de 20 milhões de pessoas não se imunizaram."É nosso objetivo convencer as pessoas a irem aos postos e evitar novas ondas", afirmou o ministro. A partir de agora podem tomar a dose de reforço, no intervalo de 5 meses, todos que têm mais de 18 anos e não apenas os maiores de 60 anos, profissionais de saúde e imunossuprimidos.
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O Ministério da Saúde informa que 12.471.432 pessoas estão aptas a tomar a dose de reforço em novembro. Será usado preferencialmente o imunizante da Pfizer. No próximo sábado (20.nov) uma mega vacinação será feita em todo o país para que adultos que estão com a 2ª dose ou reforço atrasadas atualizem o cartão de vacinação.
A mega vacinação é anunciada no momento que o Brasil ultrapassa os Estados Unidos no percentual da população imunizada. " Reforçamos que é fundamental a segunda dose para que se complete o esquema vacinal", afirmou o Ministro Queiroga.
Janssen
Quem tomou a dose deste laboratório em dose única, deverá receber uma segunda dose do mesmo imunizante em dois meses e depois de 5 meses, receber uma dose de reforço, de preferencialmente da Pfizer.
Pfizer
O ministério da Saúde ainda não definiu se o reforço deve ser feito com o mesmo imunizante depois de 5 meses da 2ª dose. "Teremos em breve informações", afirmou o ministro Queiroga.
CoronaVac e AstraZeneca
Quem já tomou as duas doses destes imunizantes, tomará preferencialmente uma dose de reforço da Pfizer.
Vacinação em 2022
Todas as vacinas estão garantidas para a imunização contra a covid no próximo ano.A Fiocruz deverá produzir 120 milhões de doses. A Pfizer deve fornecer 100 milhões de doses. " Se a gente não planejasse, não estaríamos anunciando aqui. Teremos vacinas suficientes para todos os brasileiros", garantiu o ministro. "A vacinação contra covid poderá ser no futuro como a da gripe", concluiu.