Covid: casos em pessoas de 30 a 59 anos crescem mais de 1.000%
Crescimento da mortalidade também foi maior em pessoas abaixo dos 60 anos, afirma Fiocruz
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O novo Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz mostra que os casos do coronavírus tiveram um crescimento mais acentuado no público entre 30 e 59 anos. A pesquisa comparou registros da doença das semanas epidemiológicas 1 (3 a 9 de janeiro de 2021) e 12 (21 a 27 de março). Na faixa etária de 30 a 39 anos , o aumento foi de 1.218,33%; entre as pessoas com 40 a 49, de 1.217,95%; e no público de 50 a 59 anos, houve crescimento de 1.144,94%.
De acordo com a Fiocruz, os dados indicam a manutenção do rejuvenescimento da pandemia no Brasil. De um modo geral, no período analisado, os registros da doença cresceram 701,58% no Brasil.
Nesse período, os óbitos em decorrência da covid-19 também tiveram maiores aumentos no público abaixo de 60 anos. Entre pessoas com 20 a 29 anos, o aumento foi 872,73%; na faixa etária de 30 a 39 anos, 813,95%; 40 a 49 anos, 880,72%; e nas pessoas com idade entre 50 a 59 anos, 877,46%.
Entre 21 e 27 de março, as maiores taxas de incidência da doença foram verificadas nos estados de Rondônia, Amapá, Tocantins, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e no Distrito Federal.
Os maiores índices de mortalidade, segundo os pesquisadores, ocorreram em nos estados do Rondônia, Tocantins, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal. De acordo com eles, "esse padrão coloca as regiões Sul e Centro-Oeste como críticas para as próximas semanas, o que pode ser agravado pela saturação do sistema de saúde nesses estados".
Ações
Em relação à disponibilização de vacinas, os pesquisadores afirmaram que o país está longe do quantitativa necessário para "uma situação de maior controle". Para a contenção mais efetiva da pandemia, a Fiocruz defende a combinação de diferentes ações, o que envolve medidas não-farmacológicas, políticas e ações de proteção e assistência social, entre outras.
De acordo com a Fiocruz, os dados indicam a manutenção do rejuvenescimento da pandemia no Brasil. De um modo geral, no período analisado, os registros da doença cresceram 701,58% no Brasil.
Nesse período, os óbitos em decorrência da covid-19 também tiveram maiores aumentos no público abaixo de 60 anos. Entre pessoas com 20 a 29 anos, o aumento foi 872,73%; na faixa etária de 30 a 39 anos, 813,95%; 40 a 49 anos, 880,72%; e nas pessoas com idade entre 50 a 59 anos, 877,46%.
Entre 21 e 27 de março, as maiores taxas de incidência da doença foram verificadas nos estados de Rondônia, Amapá, Tocantins, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e no Distrito Federal.
Os maiores índices de mortalidade, segundo os pesquisadores, ocorreram em nos estados do Rondônia, Tocantins, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal. De acordo com eles, "esse padrão coloca as regiões Sul e Centro-Oeste como críticas para as próximas semanas, o que pode ser agravado pela saturação do sistema de saúde nesses estados".
Ações
Em relação à disponibilização de vacinas, os pesquisadores afirmaram que o país está longe do quantitativa necessário para "uma situação de maior controle". Para a contenção mais efetiva da pandemia, a Fiocruz defende a combinação de diferentes ações, o que envolve medidas não-farmacológicas, políticas e ações de proteção e assistência social, entre outras.
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